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Ações sustentáveis ou simples maquiagens verdes? Crítica às práticas empresariais de greenwashing evidenciadas nos meios de comunicação publicitários
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LETICIA DE SOUSA FIALHO
Lucas de Souza

Reumo

As empresas estão cada vez mais preocupadas em vincular sua imagem às questões ambientais, popularizando ações sustentáveis por meio do marketing. Entretanto, esta prática esta sendo exercida pelas empresas de forma deturpada, levando-as a cometer greenwashing, ou seja, uma conectividade enganosa entre seus serviços e produtos e as causas ambientais. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) exerce a função de receber e avaliar denúncias relativas a essas falsas propagandas sustentáveis, podendo julgá-las como arquivadas, advertidas, alteradas ou sustadas. Devido a atual preocupação com práticas de greenwashing, este artigo objetiva identificar, entre os anos de 2011 e 2015, quais princípios do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (Anexo “U”) foram descumpridos. De caráter qualitativo e abordagens descritiva e exploratória, a pesquisa coletou os dados no site do CONAR. A partir dos resultados, constata-se que os princípios mais descumpridos foram os de comprovação e fontes, exatidão e clareza e relevância concluindo que o termo sustentabilidade vem sendo utilizado de forma banal pelas empresas, as quais não cumprem a ética exigida pelo Conselho. Desse modo, este estudo contribui para a sociedade avaliar a verdadeira intenção das empresas na divulgação dos seus produtos e serviços atrelados às questões ambientais.