Reumo
          
          
            Ao se analisar criticamente a literatura sobre sustentabilidade em contexto
organizacional revelou-se a falta de um quadro teórico global e consolidado que
subsidie a compreensão teórico-aplicada desse conceito e de suas especificidades. Ao
refletir sobre a temática percebeu-se que as definições envoltas ao termo, por vezes, são
vagas, desarticuladas de suas origens e discordantes em aspectos éticos, ideológicos e
práticos, além de carentes de uma base conceitual comum e unificadora. Permanece
nebuloso o que deve ser sustentado, em que tempo e com que interesses. Outra lacuna
encontrada reside na propositura de vias para que as premissas do desenvolvimento
sustentável integrem a gestão organizacional. Estão presentes nas publicações as
exigências, os indicadores, os efeitos, a história e as críticas relativos à Sustentabilidade
Corporativa. Mas, evidencia-se que os estudos pesquisados ainda são devedores de
respostas sobre as possibilidades de medir a eficácia das ações e decisões
organizacionais que almejam a sustentabilidade? E será a partir deste contexto que o
artigo desenvolverá algumas reflexões sobre os conflitantes propósitos e princípios
norteadores do que significa ser uma empresa "verde" ou sustentável.