Resumo

Título do Artigo

DESAFIOS E BARREIRAS PARA A GESTÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM MULTINACIONAIS
Abrir Arquivo

Tema

Estratégia para a sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Ana Paula Perlin
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
2 - Gabriela Rossato
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM -
3 - Clandia Maffini Gomes
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Pós Graduação
4 - Debora Vestena
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM -
5 - Vanessa Piovesan Rossato
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Responsável pela submissão

Reumo

Um dos obstáculos que as organizações vêm enfrentado nos últimos anos, está em mitigar as emissões de gases de efeito estufa e adaptar-se as mudanças climáticas integrando-a estrategicamente, o que poderá resultar na obtenção de vantagem competitiva. Tanto a adaptação quanto a mitigação envolvem desafios tecnológicos, econômicos, sociais e institucionais que deverão ser vencidos por toda sociedade. Pode-se considerar que o aumento da efetividade da adaptação das mudanças climáticas reduz os custos e desafios da mitigação a longo prazo, bem como contribui para o desenvolvimento sustentáveis.
Identificar os principais desafios e barreiras percebidas pelas indústrias para a gestão das mudanças climáticas. A pesquisa busca contribuir com o embasamento científico sobre o tema, além de possibilitar o desenvolvimento de futuros estudos, e esclarecer questões à cerca da temática. Ainda espera-se cooperar e propiciar melhorias em processos nas organizações estudadas
As mudanças climáticas são adversidades que ocorrem ao longo prazo que necessitam de ações emergentes, uma vez que suas consequências trazem implicações nas esferas ambientais, econômicas e ambientais elevando possíveis riscos para as organizações. Alterações no clima em grande proporção são normalmente causadas por atividades do homem, sendo um dos principais desafios da atualidade. As alterações no clima trazem inúmeros desafios globais sob diferentes aspectos, ambientais, econômicos, sociais e organizacionais.
A coleta de dados contou com a participação de duas empresas multinacionais, as quais foram selecionadas por conveniência. Ademais, as entrevistas foram gravadas e transcritas, e posteriormente realizou-se a categorização dos dados para fins de observação. A análise das mesmas foi desenvolvida por meio da análise de conteúdo
Questões econômicas, como a redução de custos e riscos e a falta de apoio do governo, políticas públicas e questões regulatórias são desafios que as empresa alfa percebe. A partir dos indícios dos resultados, verificou-se que o empreendimento utiliza-se de inovações tecnológicas, sendo de fundamental importância, uma vez que ajuda as organizações no processo de adaptação as mudanças climáticas. Por sua vez, em razão dos altos custos para sua implementação, muitas ações não dão o retorno esperado, inviabilizando sua utilização
Empresas participantes declararam algumas dificuldades, como questões econômicas, a diminuição dos custos e riscos, além do principiante apoio do governo e políticas públicas que canalizem suas preocupações para essas questões. Destaca-se que a partir das conferencias realizadas, onde é decidido, por exemplo, que as empresas precisam diminuir os índices de emissão dos gases do efeito estufa a preocupação emergente é como implementar essas ações, haja vista que essas dificuldades se engrandecem quando o apoio recebido é incipiente.
BOZEMAN, J. F.; BOZEMAN, R.; THEIS, T. L. Overcoming Pressure Barriers to Climate Change: A Study on the Energy, Energy, and Water Impacts of the US Average by Demographic Group. Journal of Industrial Ecology, 2019. CASTRO, J.; NOGUEIRA, J. Especificidades Regionais e Mudança Climática. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 8, n. 1, p. 214-232, 2019. DAADI, T.; TODARO, N. M.; GIACOMO, M. R.; FREY, M. A systematic review of the use of organization and management theories in climate change studies. Business Strategy and the Environment, v. 27, n.4, p.456-47