Resumo

Título do Artigo

CONTRIBUIÇÕES DO EMPREENDEDORISMO SOCIAL E COLETIVO: ESTUDO NO MUNICÍPIO DE CACOAL/RO
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Tema

Empreendedorismo Sustentável e Negócios de Impacto

Autores

Nome
1 - ANDREIA DUARTE ALEIXO
- CAMPUS DE CACOAL Responsável pela submissão
2 - Cleriane Vinha dos Santos
Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR - cacoal
3 - Nilza Duarte Aleixo de Oliveira
- Cacoal
4 - SUZENIR AGUIAR DA SILVA
- Campus Cacoal
5 - Ozana Rodrigues Boritza
- UNIR

Reumo

O empreendedorismo é fundamental para a geração de riquezas de um país, promovendo o crescimento econômico, melhorando as condições de vida das pessoas, por meio da geração de empregos e, com isso vem o gerando aumento de renda da população (CARVALHO, 2013). O empreendedorismo social tem como principal objetivo criar ações que possam melhorar a vida de pessoas por meio de técnicas que geralmente não são encontradas no dia a dia das empresas, visando a qualidade de vida das pessoas (COSTA, 2015).
Sendo assim, a pergunta que norteou a presente pesquisa é a seguinte: as práticas de empreendedorismo social e coletivo desenvolvidas no município de Cacoal promovem melhoria na qualidade de vida das pessoas envolvidas? O trabalho teve como objetivo geral analisar as práticas de empreendedorismo social e coletivo e suas contribuições para a melhoria da qualidade de vida das pessoas envolvidas.
No Brasil, segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo se consolidou no início da década de 1990, com a abertura da economia que proporcionou a invenção de instituições como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas (SEBRAE) e Sociedade brasileira para Exportação de Software (SOFTEX). Antes destes acontecimentos, o termo empreendedor era ignorado, assim como a constituição de pequenas empresas eram em números reduzidos, por consequência do ambiente político e econômico do País (SILVEIRA et al., 2007).
O levantamento do quantitativo de empreendimentos e sua localização foi realizado por meio de contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social (CMAS), Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT) e Secretaria Municipal de Agricultura (SEMAGRI). Foram identificados 13 empreendimentos de natureza social e 10 de natureza coletiva. Todavia, devido ao período de pandemia provocada pelo COVID-19 (SARS-CoV-2), muitas organizações encontram-se fechadas ou com número de quadro de beneficiários bem reduzidos, o que impossibilitou um número maior de participantes na pesquisa.
Ao analisar os resultados obtidos com esta pesquisa, é possível identificar que tanto o empreendedorismo social quanto coletivo está sendo fundamental para a comunidade, e apesar dos desafios encontrados no cotidiano, como a falta de recursos (no empreendedorismo social) estão mantendo seu foco, buscando cada vez mais fortalecimento dos empreendimentos. Ambos possuem poucos pontos negativos em seu projeto e detém de muitos pontos positivos, o que fortalece ainda mais a continuação de seus programas.
Constatou-se que são vários os desafios enfrentados pelos empreendedores coletivos e sociais, na gestão dos empreendimentos e nas ações desenvolvidas (como, por exemplo, a falta de recursos financeiros), sendo que esses fatores podem influenciar na expansão dos empreendimentos. Contudo, diante dos desafios cotidianos, os empreendedores sociais e coletivos continuam na execução de seus projetos e ainda detém de perspectivas de crescimento e expansão, não deixando que as dificuldades para a execução do mesmo interfiram no crescimento de seus projetos e ações.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. FILION, L. J. Empreendedores e Proprietários de Pequenos Negócios. Revista USP –Revista da Administração, São Paulo, 1999. JOHANNISSON, B. Entrepreneurship as a collective phenomenon. RENT XII, Lyon, France, November, l998. LEITE, E. Incubadora Social: a mão visível do fenômeno do empreendedorismo criando riqueza. Anais do IV ENEMPRE. Santa Catarina: UFSC/ENE, 2002.