Resumo

O presente estudo mostra um diagnóstico e um olhar dos moradores do município de São Vicente no Rio Grande do Norte frente aos conceitos de cidades inteligentes.

O trabalho tem como objetivo fazer um estudo de caso no município de São Vicente, no interior do Rio Grande do Norte, para verificar como se encontra o município e o conhecimento dos moradores sobre o tema, a participação da população no município e a visão dos moradores sobre a cidade em que eles vivem.

Um dos maiores desafios da sociedade moderna tem sido o crescente processo de urbanização (IPEA, 2018). Desse modo, os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável passam a ser pilares de cidades sustentáveis e inteligentes como um modelo de se evidenciar uma cidade conectada e alinhada aos padrões exigidos pelo novo conceito de cidade. Ou seja, essa nova construção de cidades busca melhorar a qualidade de vida, o processo de eficiência das operações e dos serviços urbanos, tendo como propósito atender as demandas das gerações atuais e futuras.

A metodologia exploratório-descritivo utilizada consiste em uma pesquisa de campo, tendo como ferramenta um questionário na modalidade virtual. Esse questionário foi dividido em quatro tópicos, que tiveram como propósito compreender a população dessa localidade, a participação dos moradores nos projetos do município, os avanços que a cidade teve nos últimos dez anos, as perspectivas para o futuro e o nível de satisfação da população em relação à mobilidade, equipamentos sociais, institucionais e oferta de produtos e serviços.

O resultado da pesquisa compreendeu o retorno de 58 respostas obtidas. De acordo com o site surveymonkey é considerado excelente um retorno de 20% a 30% para os questionários realizados on-line. Ou seja, a pesquisa teve um retorno de 58%, podendo ser considerado um bom resultado. O questionário foi dividido em três blocos, entendendo a população, visão geral sobre o município e funcionalidade.

Foi possível gerar um diagnóstico do município em relação à participação e às mudanças que essa população já busca desfrutar. É importante destacar que a população foi bem participativa, após mais da metade dos escolhidos responderam ao questionário, sendo boa parte delas jovens. Em relação às mudanças nos últimos dez anos no município, foi notado um grande avanço. Tirando o bairro Boa-Sorte que não teve participantes, todos os outros bairros tiveram algum crescimento.

AHVENNIEMI, H. et al. ANGELIDOU, M. (2015) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS CIDADES INTELIGENTES SUSTENTÁVEIS NO BRASIL [livro eletrônico CIDADES INTELIGENTES: Tecnologias a favor da qualidade de vida DEPUTADOS, Câmara dos. Cidades inteligentes FED HOLLANDS, R.G. (2008). IBGE. Pesquisa nacional: amostra de domicílio. 2010. IPEA. Agenda 2030 LEITE, Calor; AWAD, Juliana di Cesare Marques SMART Cities SURVEYMOYKEY. Tamanho da amostra de pesquisa