Resumo

Título do Artigo

PECUÁRIA X SUSTENTABILIDADE: EVOLUÇÃO NO MS
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Tema

Agronegócios e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Cristiano Rodrigues de Andrade
-
2 - Rhalt Ery Goncalves Nunes
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS/CPAQ - Aquidauana / Administração Responsável pela submissão
3 - Gercina Gonçalves da Silva
- Campus de Aquidauana

Reumo

Estima-se que haja na Planície Pantaneira 3.856.632 reses, conforme Oliveira et al., (2016). Sendo que os criados à pasto, com percentuais de 84,64% em pastagens nativas, e 12,04% em pastagens cultivadas, conforme cita Mello et al., (2020). O sistema é bem caracterizado como extensivo. E de acordo com Malafaia et al. (2021a), o sistema extensivo representa em torno de 80% dos sistemas produtivos de carne bovina brasileira. Esta atividade envolve especialmente as fases de cria a engorda, e apresenta uma alta variação de desempenho (de Abreu, de Oliveira, Balduino, 2021, p. 2).
O problema de pesquisa é: A evolução da pecuária no bioma do Pantanal sul-mato-grossense é sustentável? O artigo tem por objetivo verificar a sustentabilidade na pecuária bovina no primeiro semestre do ano de 2023 nos municípios Anastácio-MS, Aquidauana-MS e Corumbá-MS e terá como universo pesquisado a região Pantaneira dos municípios citados. A pesquisa será essencialmente bibliográfica, com enfoque nos principais temas relacionados à pecuária sustentável da planície.
No Pantanal, o sistema de produção sustentável envolve práticas eficientes em termos de produção e produtividade atreladas aos processos competentes de aproveitamento dos recursos naturais. A transição para sistemas sustentáveis, alternativos ao modelo convencional de produção pecuária, é conduzida por pecuaristas tradicionais da região. Suas ações são motivadas pelo conhecimento e por uma rede de informações compartilhada com seus semelhantes (Araujo, Bicalho, Vargas, 2018).
Quanto à natureza, é classificado como de natureza básica que para Moresi (2003) é definida como objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. Quanto à abordagem do problema, trata-se de uma pesquisa qualitativa que para Moresi (2003), é definida como considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Método cientifico, trata-se de método indutivo, Gil (1999)
Onde neste presente artigo já demonstra em citações, que o Pantanal ele é sustentável e que a pecuária pantaneira juntamente, com sua população nativa da região, conforme dados já demonstrados que é o bioma mais preservado no país, e conforme cita Abreu, Oliveira, Balduino (2021). Claramente, está tendo uma evolução tecnológica nesta planície, mostrando que a pecuária sul-mato-grossense, está em evolução constante e mantendo as características da planície. Isso deve se ao fato do eminente esforço da Embrapa Pantanal, para mostrar que a evolução e a sustentabilidade na pecuária do Estado.
Este artigo visa mostrar a evolução que poucos consumidores sabem sobre a pecuária no bioma do pantanal, no qual seu rebanho está em plena evolução e sendo o destaque em grandes eventos, não só no Mato Grosso do Sul, como em eventos em todo Brasil, onde estamos evoluindo a nossa produção pecuária para um rebanho sustentável, já que os consumidores estão cada vez mais exigentes ao adquirir este produto, no caso, a “carne”. Esta evolução da pecuária no bioma pantaneiro não agride e mostra até um estado de conservação e respeito à natureza, sabendo que muitas pastagens são nativas.
ABREU, Urbano G. P., Luiz Orcírio Fialho de OLIVEIRA, Luiz O. F., Silvio BALDUINO, Silvio, Pecuária com certificação orgânica e sustentável no Pantanal de Mato Grosso do Sul, Embrapa, Comunicado Técnico 118, Corumbá-MS, novembro, 2021. ARAUJO, Ana Paula, BICALHO, Ana Maria, VARGAS, Icléia, Sistema de Produção Sustentável de Pecuária Bovina de Corte no Pantanal, Cadernos de Agroecologia ISSN 2236-7934 V. 13, N. 2, Dez.http://cadernos.aba-agroecologia.org.br/cadernos/article/view/2221/2119, 2018.