Resumo

Título do Artigo

COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS EM SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO
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Tema

Gestão de Pessoas e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Maria das Graças Correa Mendes
-
2 - Suzete Antonieta LIzote
- Itajai Responsável pela submissão
3 - Sayonara de Fátima Teston
- Doutorado em Administração
4 - Patrick Zawadzki
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC - Programa de pós-graduação em Administração

Reumo

O foco desse trabalho está nas competências empreendedoras, as quais, segundo Behling e Lenzi (2019) assumem conotações distintas, porque tem uma visão mais ampliada do indivíduo, diferenciando-o dos demais do grupo de que faz parte, seja na sociedade ou na organização. O processo de evidenciação de competências demonstra o alinhamento que os órgãos públicos almejam entre o planejamento estratégico e as ações do cotidiano, tendendo a resultar em maior nível de eficiência (OLIVEIRA; BEZERRA, 2018). Este estudo foi desenvolvido com servidores que atuam no Ministério Público do Maranhão.
As organizações públicas se deparam com a necessidade do novo, tanto nos aspectos políticos quanto nos administrativos. Diante do exposto, este estudo buscou resposta ao seguinte questionamento: qual a relação entre os dados sociodemográficos e as competências empreendedoras na percepção dos servidores que atuam no Ministério Público do Estado do Maranhão? Para tanto, se definiu como objetivo analisar a relação entre os dados sociodemográficos e as competências empreendedoras na percepção dos servidores que atuam no Ministério Público do Estado do Maranhão.
As competências empreendedoras envolvem um corpo de conhecimento, área ou habilidade, qualidades pessoais ou características, atitudes ou visões, motivações ou direcionamentos que, permitem o indivíduo imprimir ações, estratégias e sua visão na criação de valor, tangível e intangível para a sociedade (ANTONELLO, 2005). E necessário dotar os indivíduos que atuam dentro das entidades públicas de expertise empreendedora, habilitando-os para lidar com novos e diferentes paradigmas (EDOHO, 2016). Desta forma, o servidor tem a oportunidade de se transformar num agente de mudanças.
A pesquisa foi conduzida sob abordagem quantitativa, descritiva, survey e de corte transversal. A população esteve composta 412 servidores efetivos do Ministério Público do Estado do Maranhão, resultando em uma amostra de 202 respondentes. O procedimento de coleta de dados. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, frequências e com o uso dos testes Kolmogorv-Smirnov, t de Student e o U de Mann-Whitney.
As competências comprometimento, busca de informação e persistência foram que mais se destacaram e a independência e autoconfiança ficou abaixo da média geral. Quanto ao sexo as mulheres são mais comprometidas, buscam mais informações e são mais persuasivas e os homens são mais independentes e autoconfiantes. Os sem companheiros correm mais riscos, são mais persistentes e comprometidos. E, quanto ao tempo de trabalho, exigência de qualidade e eficiência, planejamento e monitoramento sistemático e persuasão e rede de contatos atingiram maiores médias nos que estão há menos tempo trabalhando.
Conclui-se, que as organizações, tanto públicas quanto as privadas, estão inseridas em um ambiente cada vez mais dinâmico, com constantes mudanças que precisam ser absorvidas sem muitos impactos nas estratégias organizacionais e, promover o comportamento intraempreendedor dos indivíduos que trabalham na organização, permite o atendimento das metas, a melhora de resultados, bem como promove a inovação. Assim sendo, o domínio de determinadas competências é fundamental para que o funcionário faça a diferença na sua área de atuação, de modo a se preparar para atender as demandas exigidas.
BEHLING, G.; LENZI, F. C. Competências empreendedoras e comportamento estratégico: um estudo com microempreendedores em um país emergente. Brazilian Business Review, v. 16, n. 3, p. 255-272, 2019. EDOHO, F. M. Entrepreneurship paradigm in the new millennium: a critique of public policy on entrepreneurship. Journal of Entrepreneurship in Emerging Economies, v. 8, n. 2, p. 279-294, 2016. OLIVEIRA, A. F. M.; BEZERRA, F. A. Determinantes do nível de eficiência dos ministérios públicos estaduais brasileiros. Pensar Contábil, v. 20, n. 71, p. 44-52, 2018