Reumo
Introdução
Nos últimos anos, a sustentabilidade ambiental passou a ocupar um papel central na reformulação de políticas públicas, práticas empresariais e comportamentos sociais. A crescente conscientização sobre os impactos negativos das atividades humanas no meio ambiente impulsionou a adoção de novos modelos de desenvolvimento, tornando a sustentabilidade uma necessidade fundamental (Smith et al., 2019; Ahsan, Khalid; Hasham, 2024). Pesquisas indicam que práticas sustentáveis melhoram a confiança institucional, aumentam a eficiência operacional e impulsionam o desempenho financeiro (Borsatto, 2018)
A evolução do setor empresarial em relação à sustentabilidade transformou o que antes era um diferencial em uma obrigação. Atualmente, as empresas devem comprovar suas práticas com dados concretos e indicadores auditáveis. O novo paradigma ESG (Environmental, Social, and Governance) avalia o desempenho corporativo nas dimensões ambientais, sociais e de governança (Forbes, 2021). No Brasil, esse movimento é especialmente relevante na indústria metalmecânica, um setor essencial para as exportações.
No Brasil, o movimento em direção à sustentabilidade ganhou força, com um número crescente de empresas engajadas em projetos ambientais e sociais (Schmitt, 2019; Do Nascimento; De Morais; Lopes, 2022;). O setor financeiro também tem alinhado suas práticas de gestão ambiental e de responsabilidade socioambiental, abordando temas como mudanças climáticas e transparência. (Eccles; Ioannou; Serafeim, 2014). A integração da sustentabilidade à governança corporativa representa um desafio estratégico, refletindo as demandas de investidores, consumidores e reguladores. Empresas como a RANDONCORP lideram essa transformação, adotando práticas que não apenas atendem às exigências ambientais, mas se posicionam como referências em sustentabilidade.
Este artigo examina a integração de práticas sustentáveis no grupo RANDONCORP, com foco na implementação de indicadores de sustentabilidade ambiental como ferramentas estratégicas para avaliar e melhorar o desempenho institucional. O estudo aborda como a adoção de práticas como a gestão de resíduos sólidos, a modernização de processos industriais para maior eficiência energética e o uso de fontes de energia renováveis contribuíram para uma redução significativa das emissões de CO?, do consumo de energia e do volume de resíduos destinado a aterros sanitários.
Além disso, o artigo explora os benefícios econômicos e reputacionais dessas práticas, como a melhoria da percepção pública, o fortalecimento da legitimidade institucional e a atração de novos investimentos. Também discutimos como a aplicação desses indicadores reforça o compromisso da instituição com os objetivos ESG, destacando os progressos na direção às metas determinadas, como a redução de 40% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030.
Problema de Pesquisa e Objetivo
Este estudo investiga como a adoção de práticas sustentáveis impacta o desempenho institucional da RANDONCORP. O objetivo é analisar de que forma a implementação de indicadores ambientais e práticas como a gestão de resíduos sólidos e a eficiência energética contribuem para a melhoria do desempenho organizacional.
Fundamentação Teórica
A adoção de práticas sustentáveis pelas organizações tem se tornado cada vez mais relevante, devido aos impactos ambientais, sociais e econômicos das atividades empresariais. O conceito de “triple bottom line” (TBL), proposto por Elkington (1997), ampliou a noção de sucesso corporativo, integrando as dimensões sociais e ambientais aos resultados financeiros. Essa visão ganhou ainda mais força com a pauta ESG (Environmental, Social, and Governance), que define critérios mensuráveis para avaliar a sustentabilidade corporativa (Santos et al., 2023). A implementação de indicadores ambientais é crucial para monitorar o impacto das operações empresariais. Porter e Kramer (2006) argumentam que empresas que adotam práticas sustentáveis estrategicamente não apenas minimizam os danos ao meio ambiente, mas também geram valor competitivo por meio da eficiência operacional e fortalecimento da confiança. Práticas como gestão de resíduos e eficiência energética são essenciais para reduzir impactos ambientais e melhorar recursos, gerando benefícios e benefícios.
Estudos indicam que práticas sustentáveis melhoram o desempenho organizacional (Ziviani et al., 2019; Tres et al., 2022). Ziviani et al., (2019) afirmam que as empresas sustentáveis ganham mais legitimidade social, atraem investidores, reduzem custos, aumentam a produtividade e impulsionam a inovação. Na RANDONCORP, a adoção de práticas sustentáveis e o uso de indicadores ambientais buscam tanto a conformidade regulatória quanto a criação de valor a longo prazo. A gestão de resíduos sólidos e a eficiência energética, por exemplo, reduz custos e emissões, reforçando o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável. Este estudo analisa como essas práticas trazem benefícios econômicos e ambientais, fortalecendo a segurança institucional e criando oportunidades de mercado
Metodologia
O estudo utiliza uma abordagem descritiva e exploratória, analisando a gestão de resíduos sólidos e a eficiência energética na RANDONCORP. Indicadores ambientais serão usados para monitorar e avaliar o impacto dessas práticas.
Análise dos Resultados
Os resultados mostram que a RANDONCORP conseguiu reduzir significativamente as emissões de CO?, o consumo de energia e o volume de resíduos enviados a aterros sanitários. Além disso, as práticas sustentáveis contribuíram para a melhoria da percepção pública e atração de novos investimentos.
Conclusão
A adoção de práticas sustentáveis e o monitoramento contínuo por indicadores ambientais posicionam a RANDONCORP como líder em sustentabilidade, servindo de exemplo para outras organizações em busca de um futuro mais verde.
Referências
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