Resumo

Título do Artigo

ESTRATÉGIAS PARA COMPANHIAS AÉREAS DE MITIGAÇÃO DOS SINTOMAS DO JET LAG
Abrir Arquivo

Tema

Responsabilidade Social Corporativa

Autores

Nome
1 - VITOR ANTUNES DE SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA AEROTD - Florianopolis
2 - EDNA GHIORZI VARELA PARENTE
FACULDADE DE TECNOLOGIA AEROTD - FLORIANOPOLIS Responsável pela submissão
3 - Elisete Dahmer Pfitscher
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - Cse
4 - Jadna Nara Herbst Vieira Parente
-
5 - FABRICIA SILVA DA ROSA
-

Reumo

A evolução da indústria aeronáutica trouxe a capacidade de fornecer velocidade na entrega de bens e no transporte de pessoas. O estudo aborda o Jet Lag na aviação, um distúrbio temporário causado pela mudança de fuso horário durante viagens transcontinentais. As queixas e desconfortos associados ao Jet Lag afetam a experiência dos passageiros e da tripulação em voos de longa distância e a eficiência das companhias aéreas, evidenciando a necessidade de estratégias para mitigar esses sintomas, bem como, cumpre o compromisso de empresas e organizações com táticas de desenvolvimento ao bem-esta aos tripulantes. Para tanto, a questão norteadora é: O que é o Jet Lag, quais são seus sintomas e quais as estratégias organizacionais adotadas pelas companhias aéreas para mitigar os desconfortos associados? Neste estudo o objetivo foi identificar as estratégias de gerenciamento e intervenção desenvolvidas pelas companhias aéreas para mitigar os sintomas do Jet Lag. O presente estudo justifica-se na busca de entendimento sobre a dificuldade do corpo em se ajustar rapidamente a um novo ciclo de luz e escuridão, que é determinado pela posição geográfica do destino afetando o ritmo circadiano, que controla os padrões de sono e vigília, bem como desestabiliza funções fisiológicas importantes. A revisão literária inclui estudos como de Silvério (2003), com os seguintes sintomas: a) fadiga e sonolência durante o período diurno e insônia noturna; b) diminuição do desempenho mental em tarefas complexas; c) diminuição do desempenho físico, de resistência e movimentos precisos; d) alteração do humor refletindo nas relações interpessoais e a motivação; e) problemas digestivos; f) dores de cabeça, confusão mental e mal-estar geral; e g) diminuição da imunidade. Para entender melhor os estudos como de Garcia, Carrapato e Correia (2017), Fischer (2005), Ellenbogen (2005), Silvério (2003) e Akerstedt (2004), discutem as consequências do Jet Lag e os reflexos na saúde das pessoas exigem estratégias de mitigação, tanto por parte dos viajantes quanto das organizações. esperada. Mendonça (2017) destaca que as companhias aéreas podem adotar estratégias, como desenvolver treinamentos e programas de conscientização, garantir períodos adequados de descanso entre jornadas de trabalho, incentivar a prática de exercícios físicos e promover a alternância de escalas de horário, esses programas podem incluir orientações o sono adequado, técnicas de gerenciamento de estresse e informações sobre os efeitos da fadiga no desempenho cognitivo e físico. Segundo Melo Neto e Froes (2001), a responsabilidade social corporativa busca estimular estratégias de mitiguem impactos negativo na sua saúde do colaborador. A metodologia utilizada foi de natureza aplicada, com abordagem qualitativa e descritiva. Incluiu uma pesquisa bibliográfica e uma revisão da literatura para identificar os sintomas do Jet Lag e as estratégias organizacionais sugeridas para mitigá-los. Os resultados mostraram que os sintomas incluem a desregulação do relógio biológico devido a mudanças bruscas de fuso horário: a) fadiga e sonolência durante o dia com insônia à noite; b) redução do desempenho mental em tarefas que exigem atenção; c) diminuição da capacidade física, com impacto na resistência e na precisão dos movimentos; d) alterações de humor que afetam as relações interpessoais e a motivação; e) problemas digestivos, perda de apetite, indigestão e náuseas; e f) dores de cabeça, confusão mental e mal-estar geral; g) infecções recorrentes e diminuição da imunidade. As estratégias eficazes que as companhias aéreas podem adotar para mitigar os sintomas do Jet Lag são: a) treinamento e programas de conscientização; b) garantia de descanso na jornada de trabalho; c) incentivo à prática de atividades físicas; d) alternância de escalas de horário; e) uso de fármacos; f) exposição à luz natural; g) manutenção de uma boa hidratação; h) adaptação gradual do horário de sono; i) técnicas de relaxamento; e j) dietas balanceadas Essas abordagens visam melhorar o bem-estar dos tripulantes e otimizar o desempenho durante e após voos longos. Nas considerações finais respondeu-se à pergunta de pesquisa sobre os sintomas do Jet Lag e as estratégias organizacionais para mitigar os efeitos na vida dos tripulantes da aviação. Os efeitos e consequências do Jet Lag abrangem a fadiga a capacidade mental que é afetada, resultando em diminuição da memória, a falta de sono que prejudica no desempenho físico e cognitivo, as alterações de humor, as perturbações gastrointestinais. Em relação às estratégias de companhias aéreas, destaca-se os treinamentos e conscientização, a adaptação gradual do horário de sono e o uso de fármacos. O estudo revelou uma lista detalhada dos sintomas associados ao Jet Lag e identificou várias estratégias para minimizá-los. Constatou-se que as companhias aéreas adotam diversas intervenções para enfrentar sintomas como fadiga, diminuição do desempenho mental e físico, mudanças de humor, problemas digestivos, dores e infecções. O estudo também mostrou que as estratégias, voltadas a responsabilidade social corporativa, apresentadas pelas companhias aéreas são variadas e, quando implementadas de forma integrada, podem criar um ambiente de trabalho mais saudável e seguro para os tripulantes de companhias aéreas, minimizando os efeitos adversos do Jet Lag e garantindo a manutenção da segurança operacional. Referências AKERSTEDT, T.; JOHANSSON, B.; HÄRDEGÅRD, F.; JACOBSON, M.; KELSEY, R. Importance of human factors in aviation safety. Journal of Aviation Psychology, v. 8, n. 2, p. 123-135, 2004. ELLENBOGEN, J. M. Cognitive benefits of sleep and their loss due to sleep deprivation. Neurology, 2005. FISCHER, F. M. Breve histórico desta tradução. In: TUOMI, K.; ILMARINEN, J.; JAHKOLA, A.; KATAJARINNE, L.; TULKKI, A. (Org.). Índice de capacidade para o trabalho. São Carlos: EduFSCar, 2005 GARCIA, B.; CARRAPATO, P.; CORREIA, P. Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, v. 26, p. 26, jul.-set. 2017. MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. MENDONÇA, R. O. Distúrbios do ciclo circadiano: um estudo sobre o Jet Lag. 2019. Monografia (Bacharelado em Ciências Aeronáuticas) – Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC, 2019. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/8417/1/MONOGRAFIA%20JET%20LAG_PDFA%20-%20Copia%20-%20Copia.pdf. Acesso em: 01 out. 2023 SILVÉRIO, M. Consequências do Jet Lag e estratégias de mitigação. Revista de Medicina do Trabalho, v. 11, n. 3, p. 45-58, 2003.