Reumo
          
          
            O êxito para a concretização de um novo acordo climático global, a ser finalizado e assinado em dezembro de 2015 na Conferência das Partes (COP-21), depende da cooperação entre as nações desenvolvidas e em desenvolvimento para que uma economia de baixo carbono possa ser implementada, possibilitando a efetiva redução das emissões de GEE. O compromisso nacional voluntário do Brasil até 2020, definido pela Política Nacional de Mudança do Clima, tem reconhecimento de muitos, mas não esgota a participação do Brasil no esforço global de combate às mudanças do clima. Uma integração entre o governo e o setor privado, objetivando um denominador comum entre esses atores, poderia alavancar um mercado interno de carbono e, ainda servir de modelo para outros países. Para a coleta dos dados primários, foi realizada a aplicação de questionário com as empresas desenvolvedoras dos projetos que constam nos PDD e as consultorias especializadas no mercado de crédito de carbono, que foram responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos de MDL. Os dados foram sistematizados no Statistical Package for the Social Science (SPSS). Os resultados mostram que as consultorias e as empresas apresentaram significativa similaridade, no que diz respeito aos desafios e às oportunidades, enfrentadas pelos projetos. 
Palavras-chave: Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL); Créditos de carbono; Economia de baixo carbono; proprietários dos projetos; consultorias ambientais.