Reumo
          
          
            Em um mundo onde os recursos podem chegar ao fim, tem sido cada vez mais importante a recuperação dos produtos usados, ou de seus materiais constituintes, para conseguir atender as necessidades de uma população que cresce muito rápido e cujo nível de consumo é ainda maior. Por isto, a noção antiga de olhar a cadeia produtiva partindo da manufatura e chegando ao consumidor final, foi modificada, e reutilizar bens de consumo é essencial para diminuir os impactos ambientais, criando-se a logística reversa. A logística reversa tem como função administrar os produtos quando chegam ao fim da vida útil, de modo eficiente e lucrativo, seguindo as regras ambientais, para um desenvolvimento sustentável. O setor de HPPC é um dos mais relevantes para o Brasil. E o Grupo Boticário faz parte desse setor de sucesso, é uma das maiores empresas, continua expandindo suas lojas, abrindo fábricas e desenvolvendo novos produtos, todavia, esse crescimento contínuo leva a produção de mais resíduos sólidos pela empresa. O Grupo passou a fazer a logística reversa em 2006 e reabilitar suas embalagens recolhidas do pós-consumo, como também, a utilizar outros meios para pôr a logística reversa em prática. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos apareceu em 2010 para forçar essa prática de logística reversa, compartilhando a responsabilidade pelo descarte dos produtos em fim de vida útil. Porém, as datas mostram que não foi a lei que impeliu o Grupo a implantar sua logística reversa. Foi uma atitude espontânea que, felizmente, trouxe benefícios que vão muito além de recuperar embalagens. Portanto, este artigo tem como objetivo abordar os benefícios que a logística reversa do Grupo Boticário trouxe para o país.