Reumo
O artigo objetivou verificar o fluxo financeiro de curto prazo em empresas de menor porte familiares e não familiares brasileiras, com utilização dos modelos Fleuriet e difuso. Realizou-se uma pesquisa descritiva, documental com abordagem quantitativa do problema. A amostra do estudo compreende 92 organizações familiares e 108 não familiares de menor porte listadas na BM&FBovespa, já com a exclusão das organizações financeiras e holdings. Os dados analisados compreendem o período de 2010 a 2014 e foram interpretados com base no modelo de Fleuriet e prospecção de um modelo difuso para comparação do fluxo financeiro entre os dos perfis das empresas. Os resultados apontam que em momento de pós crise, 2014, as empresas em geral demonstram-se mais consolidadas e equilibradas após as turbulências sofridas no período da crise. O modelo Fleuriet mostrou-se mais sensitivo quanto a melhora das empresas neste período, o modelo difuso mostrando-se mais pessimista. Nos resultados das análises, constatou-se que as empresas familiares se adequam melhor aos momentos de pós crise, por possuírem um perfil mais conservador, demonstrando recuperação mais tempestiva nesse período, além de ser observado aumento na qualidade do gerenciamento de curto prazo em geral, porém com o fluxo financeiro maior em organizações familiares.