Reumo
A partir do momento em que as pessoas passaram a perceber que com a degradação do meio ambiente, mais consequências ter-se-iam em suas qualidades de vida, formou-se uma pressão por parte da sociedade, aumentando assim, o movimento ambientalista. Com esse movimento, o consumidor que está preocupado com o meio ambiente passou a mudar seu jeito de pensar e, com isso, seu modo de consumir. O consumidor consciente busca por produtos que não degradem o ambiente e valoriza empresas ambientalmente responsáveis (DIAS, 2008).
No Brasil, as empresas usam como pretexto a falta de valorização da população em relação ao meio ambiente para não utilizar de ferramentas relativas à conservação do meio ecológico (DINATO; MADRUGA, 1997). Apesar das empresas não acreditarem muito na consciência ecológica do consumidor na hora da compra, Dias (2008) já identificou que o acesso da população com os vários meios de comunicação de massa fez com que o consumidor passasse a ter um contato maior com a informação, e por consequência, que tivesse um aumento no nível de consciência e sensibilidade frente às causas ambientais.
No final do século XX, as ações ecológicas tornaram-se importantes para a competitividade das empresas, para políticos e para a sociedade em geral ganhando um amplo destaque, e se tornando um assunto que ganharia força no século subsequente. Por meio da evolução na consciência populacional, além de coação política e social, atuante até os dias de hoje, procura-se, cada vez mais, evitar a poluição, o desperdício de recursos naturais, além da busca pela criação de produtos que não façam mal ao meio ambiente e sua fauna. Por conseguinte o meio acadêmico começou a abordar temas relativos às questões ambientais e assuntos ecológico.