Reumo
A atividade turística mal planejada e desorganizada é responsável por desencadear vários problemas como: emprego de mão de obra infantil, perdas de tradições, alto encarecimento dos serviços para o turista, dentre outros (RUSCHMANN, 2000). Para essa atividade ser considerada como indutora de desenvolvimento, é necessário que o turismo seja observado como um fenômeno social e não meramente uma solução para a balança de pagamentos ou para prosperidade dos negócios (MACEDO et al., 2011), e é com essa perspectiva que desponta como alternativa ao turismo convencional, “o Turismo de Base Comunitária (TBC)”, priorizando a conservação de modos de vidas tradicionais e a preservação da biodiversidade, focado nas pequenas comunidades com desvantagens socioeconômicas” (ZAMIGNAN, 2012).
Portanto, considerando-se que existem preocupações econômicas, sociais e ambientais inerentes ao TBC, percebe-se uma aproximação dos princípios deste turismo com as dimensões da sustentabilidade. O fator humano é ressaltado por Foladori (2002), quando o autor destaca a importância da participação social no processo de construção do Desenvolvimento Sustentável (DS), pois, para o autor, as dimensões econômica e ambiental são reflexos da dimensão social.
Os principais resultados da pesquisa são: a identificação de 6 categorias de análise: saúde, educação, trabalho, coesão social, protagonismo e valorização da cultura local; e o desenvolvimento de um conjunto de 38 indicadores construídos a partir da literatura sobre indicadores de sustentabilidade para destinos turísticos.
Palavras – chave: Indicadores de Sustentabilidade. Sustentabilidade Social. Turismo de Base Comunitária.