Resumo

Título do Artigo

A PRIMAVERA SILENCIOSA DO RIO DOCE: ESTUDO EXPLORATÓRIO DO DESASTRE AMBIENTAL CAUSADO PELA MINERADORA SAMARCO
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Tema

Gestão Ambiental

Autores

Nome
Francisco Santana de Sousa
Edna de Souza Machado Santos
Otacilio de Morais Souza
SANDRA REGINA SILVA DOS SANTOS SOUZA
Giovanni Gerson Catellino

Reumo

A maior tragédia ambiental no Brasil ocorreu na primavera de 2015. Nessa estação do ano, houve o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, que é o reservatório dos rejeitos das atividades mineradoras da Samarco, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce. O problema discutido neste trabalho foi a falta de método usual de previsão de riscos ambientais, aliada à omissão da auditoria ambiental exigida pela ISO 14001 (PDCA e Auditoria Ambiental). Quanto aos objetivos, trata-se de uma análise qualitativa e, quanto aos procedimentos, um trabalho exploratório e documental. Os resultados deste trabalho sugerem que a causa do desastre ambiental da mineradora Samarco foi a falta de utilização de metodologias usuais em empresas com atividades que podem gerar riscos ambientais (PDCA). Esse desastre ambiental causou danos difusos diversos que deverão impactar na imagem, na reputação e, consequentemente, no pilar financeiro (Elkington, 2012) da empresa. Neste trabalho, foi analisado especificamente a empresa mineradora Samarco, em virtude de ser responsável pelo desastre ambiental provocado pelo rompimento do reservatório de resíduos de suas atividades de extração de ferro, em Mariana, Minas Gerais. O problema a que se pretendeu responder aqui é a questão da falta de compromisso dessa organização com a responsabilidade social e ambiental (RSA), além da falta de planejamento do sistema ambiental (SGA) e aplicação de conceitos rigorosos de auditoria ambiental em atividades que oferecem alto risco para o meio ambiente, tais como impacto na imagem e na reputação da empresa; além risco financeiro.