Resumo

Título do Artigo

DESTINAÇÃO DO RESÍDUO DE ÓLEO DE COZINHA USADO DE LANCHONETES NA CIDADE DE FORQUILHA-CE
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Tema

Gestão ambiental

Autores

Nome
1 - Lumara
Instituto Federal do Ceará - Campus Sobral - Responsável pela submissão
2 - CRISTIANE SABOIA BARROS
Universidade Federal do Ceará - UFC - Instituto Federal do Ceará
3 - Lucélia Saboia Parente
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFCE
4 - Marcus Vinicius Freire Andrade
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Sobral -
5 - ELAINE PONTES BEZERRA
- Universidade Federal do Piauí

Reumo

No novo modo de vida onde a possibilidade de se perder tempo não é aceita, até atividades do cotidiano que o demandam tempo perdeu a prioridade, como o tempo destinado às refeições. Com isso ganhou espaço nos supermercados refeições diárias industrializadas, de preparo rápido, ampliação do mercado de fast-food como se fossem uma boa alternativa de comida para uma população, gerando com isso muitos reflexos, como obesidade e geração de mais resíduos advindos destas embalagens e de suas matérias primas.
Há estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, lanchonetes, pastelarias, hotéis) e residências que jogam o óleo comestível (de cozinha usado ) na rede de esgoto. Além de ocasionar problemas na saúde, causam graves entraves no saneamento básico, bem como o mau funcionamento das estações de tratamento e, caso chegue a corpos d’água o óleo por ser mais leve que a água, fica na superfície, criando uma espécie de barreira. Este artigo tem como objetivo analisar o volume e a destinação final do óleo de cozinha usado pelas lanchonetes na cidade de Forquilha- CE.
Não há um consenso quanto à forma ideal de descarte do óleo vegetal residual. A orientação mais comum quanto ao seu descarte é o acondicionamento do óleo em um recipiente fechado, como uma garrafa pet, seguida do descarte no lixo domiciliar. A desvantagem deste procedimento é a incerteza de que este resíduo não alcance os corpos hídricos e solos, uma vez que a coleta de lixo domiciliar por caminhões compactadores pode causar o rompimento dos recipientes (RABELO e FERREIRA, 2008).
A pesquisa teve como objetivo analisar o descarte do óleo de cozinha utilizado na cidade de Forquilha em lanchonetes, verificar o volume gerado e a destinação final do resíduo. As pesquisas buscaram o conhecimento em vista à uma aplicação numa situação específica, que foi o descarte do óleo de fritura. Em relação aos objetivos tratou-se de uma pesquisa exploratória com método empregado na coleta dos dados a pesquisa, com o levantamento de uso de entrevista com questionários. Para isso foram selecionados 05 (cinco) estabelecimentos do ramo de lanchonete.
Todos os cincos cozinheiros, afirmaram estar conscientes do problema que o descarte incorreto do óleo usado ocasiona causa na natureza. Portanto, é necessário o reaproveitamento e a reciclagem de resíduos, visando à preservação do meio ambiente, já que, no caso de haver descarte inadequado como ocorre em alguns municípios (DAL PIAZ & FERREIRA, 2011) dos resíduos de óleo de cozinha e da gordura vegetal, os óleos emulsificam-se com a matéria orgânica.
Mediante entrevista e perguntas sobre o volume e descartes do óleo usado nas lanchonetes foram obtidos resultados satisfatórios. A proposta dessa pesquisa foi conhecer as principais diferenças no processo de descarte de óleos residual das principais lanchonetes da cidade. Percebe-se a preocupação com o meio ambiente dos estabelecimentos, para realizar a reciclagem do óleo usado, mostra que tem uma sensibilização no sentido de contribuir com atividades de reutilização de resíduos de óleo de cozinha. Então expondo o volume do óleo residual não há muita preocupação, pois o mesmo não é descartado.
DAL PIAZ, J. F.;FERREIRA, G. M. V. Gestão de resíduos sólidos domiciliares urbanos: o caso do município de Marau –RS. Revista de Gestão Social e Ambiental.São Paulo, v.5, n.1, p.33-47, jan./abr., 2011. RABELO, A. R.; FERREIRA, M. O. Coleta seletiva de óleo residual de fritura para aproveitamento industrial. Universidade Católica de Goiás, Goiânia, p. 1-19, jun. 2008.