1 - Lucas Veiga Ávila Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Responsável pela submissão
2 - João Serafim Tusi da Silveira Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI Campus Santo Ângelo -
3 - Emitério da Rosa Neto Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI Campus Santo Ângelo -
4 - Daniel Knebel Baggio Universidad de Zaragoza - Espanha -
5 - Antonio Vanderlei dos Santos -
Reumo
O ciclo de energia sustentável, vem sendo estudado em diversos países. A discussão sobre energia está em voga em todo o planeta. Os países estão se voltando a desenvolver novos sistemas energéticos, nos quais aparece com destaque a energia solar. Contudo, outras energias sustentáveis também estão em foco. São as energias onde existe um ciclo equilibrado de transformação e consumo, em que se gasta numa quantidade e velocidade que a natureza seja capaz de repô-las, em consonância com o conceito de desenvolvimento sustentável.
o presente artigo tem como objetivo analisar as barreiras, potenciais e atividades que estão sendo desenvolvidas para implementar a energia sustentável em universidades.
As universidades estão há muito tempo buscando aperfeiçoamento e melhoria contínua em seus processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de gestão. Em tempos recentes, em decorrência dos avanços tecnológicos, da internacionalização e da busca da implementação do desenvolvimento sustentável no âmbito do planejamento universitário, muitas inovações foram criadas. Porém, para continuar avançando é necessário superar desafios e barreiras que emergem continuadamente.
Trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo realizado com especialistas de Universidades públicas. A coleta de dados foi realizado por meio de um instrumento de coleta de dados e informações, composto de 12 questões fechadas e abertas, definidas com base na revisão da literatura sobre energias sustentáveis e tópicos relacionados a investigação. Foram enviados para 63 universidades, obtendo retorno de 32.
As barreiras relacionadas a recursos financeiros, ao corpo técnico especializado e à infraestrutura para implementação de pesquisas, consignadas no Quadro 5, reaparecem nas barreiras para implementação de projetos no “corpo técnico qualificado/docentes”, pois ao encaminhar projetos de pesquisa em editais, a falta de pessoal devidamente qualificado pode comprometer a implementação das pesquisas que resulta da não implementação dos projetos, bem como com a falta de infraestrutura, que inviabiliza o desdobramento de etapas essenciais para desenvolver e aplicar os resultados obtidos nas pesquisas
O estudo apresentou, num primeiro momento, as barreiras para implementação das pesquisas em energia sustentável e logo as barreiras para implementação dos projetos existentes em universidades. É possível perceber que cinco variáveis são os principais entraves para a sua realização nestas instituições: a falta de recursos financeiros, indisponibilidade de um corpo técnico especializado, excesso de burocracia institucional, falta de infraestrutura e a cultura da população. Ter consciência das barreiras existentes é um primeiro passo para a sua implementação (etc)
Leal Filho, Walter; Morgan, Edward A.; Godoy, Eric S.; Azeiteiro, Ulisses M.; Bacelar-Nicolau, Paula; Avila, Lucas Veiga; Mac-Lean, Claudia; Hugé, Jean. Implementing climate change research at universities: Barriers, potential and actions. Journal of Cleaner Production – 170 (2018) 269-277, 2017.
LEAL FILHO, Walter; MORGAN, Edward A.; GODOY, Eric S.; AZEITEIRO, Ulisses M., BACELAR-NICOLAU, Paula; AVILA, Lucas Veiga; MAC-LEAN, Claudia; HUGÉ Jean. Implementing climate change research at universities: Barriers, potential and actions. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2017.09.105. Journal of Clean