Resumo

Título do Artigo

LEGITIMIDADE SOCIOAMBIENTAL: A SUSTENTABILIDADE À LUZ DA TEORIA INSTITUCIONAL
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Tema

Estudos organizacionais em sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Roberto Schoproni Bichueti
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
2 - Kamila Frizzo
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Responsável pela submissão
3 - Jordana Marques Kneipp
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
4 - Francies Diego Motke
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Programa de Pós-Graduação em Administração
5 - Clandia Maffini Gomes
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Pós Graduação

Reumo

O aumento da consciência coletiva em relação ao meio ambiente e a complexidade das demandas sociais atuais têm promovido o surgimento de um novo posicionamento empresarial. Entre os direcionadores do comportamento empresarial no contexto da sustentabilidade estão as pressões externas, que não se restringem aos aspectos legais e regulatórios. Ao atender às exigências da sociedade e aos interesses de seus stakeholders as organizações reforçam a reputação corporativa e, com isto, estão em busca de legitimidade.
O presente estudo tem o objetivo de explorar o papel da gestão socioambiental como fonte de legitimidade empresarial
Atender às exigências da sociedade e reforçar a sua reputação corporativa está no âmago da busca por legitimidade. De fato, as empresas ganham legitimidade ambiental ao cumprirem com as pressões sociais e ambientais externas. Conforme exposto por Starik e Kanashiro (2013), esta relação reforça as conexões entre a sustentabilidade e a Teoria Institucional, que surge como uma das bases teóricas que sustenta o comportamento empresarial socioambiental.
O caracteriza-se por ser teórico e encontra suporte na Teoria Institucional, que surge como uma das bases teóricas que sustenta o comportamento empresarial para a sustentabilidade.
Ressaltam-se as discussões acerca das práticas de gestão socioambiental como mecanismos de adaptação ao ambiente institucional. Destaca-se, ainda a relação entre a postura empresarial frente aos desafios da sustentabilidade e os mecanismos de mudança isomórfica propostos por DiMaggio e Powell (1983). Sugere-se, ainda, que uma postura reativa e cerimonial pode encontrar restrições na busca por legitimidade.
Ressalta-se, a relação entre a postura empresarial frente aos desafios da sustentabilidade e os mecanismos de mudança isomórfica propostos por DiMaggio e Powell (1983). Evidenciou-se que a busca por vantagens competitivas, por meio da gestão socioambiental, está associada a uma atuação em um ambiente não-isomórfico (SANTOS; PORTO, 2013; BANSAL, 2005). Sugere-se, ainda, que uma postura reativa e cerimonial pode encontrar limitações na busca por legitimidade, na medida em que podem não corresponder à realidade empresarial.
BANSAL, P.; ROTH, K. Why companies go green: A model of ecological responsiveness. Academy of Management Journal. V. 43, 717-736, 2000. DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review. v. 48, n. 2, p. 147-160. 1983. SANTOS, P. M. F.; PORTO, R. B. A Gestão Ambiental Como Fonte de Vantagem Competitiva Sustentável: Contribuições da Visão Baseada em Recursos e da Teoria Institucional. Revista de Ciências da Administração. v. 15, n. 35, 2013.