Resumo

Título do Artigo

Bens e Serviços para Idosos com Deficiência Auditiva Residentes nas Regiões do Capão Redondo e Grajaú na Cidade de São Paulo - SP
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Tema

Cidades sustentáveis e inteligentes/smart cities

Autores

Nome
1 - David Costa Monteiro
Universidade Nove de Julho Uninove -
2 - Fábio Ytoshi Shibao
Universidade Nove de Julho -
3 - Mario Roberto dos Santos
Universidade Nove de Julho - Responsável pela submissão
4 - JOÃO ALEXANDRE PASCHOALIN FILHO
Universidade Nove de Julho -
5 - MAURICIO LAMANO FERREIRA
-

Reumo

O Brasil passa por um processo de envelhecimento da sua população com indivíduos alcançando os 60 anos de idade ou mais, devido a redução das taxas de mortalidade em razão do avanço da medicina e elevação das condições de saneamento básico. O envelhecimento da população exige estudos, soluções e pesquisas específicas ligadas aos idosos, porque este grupo apresenta características peculiares de saúde física e mental. Dentre as alterações mais comuns destacam-se os prejuízos sensoriais como a deficiência auditiva, que pode levar ao isolamento social, à depressão e ao abandono das atividades.
O problema da pesquisa consiste na dificuldade que o idoso tem em enfrentar o crescimento das grandes cidades, principalmente no tocante à sua mobilidade e acessibilidade, gerando assim a questão de pesquisa: Quais são os elementos que podem contribuir na melhoria da prestação de bens e serviços a idosos que utilizam aparelhos auditivos e residem em regiões periféricas da cidade de São Paulo? O objetivo foi apresentar os elementos que contribuem na melhoria da prestação de bens e serviços a idosos que utilizam aparelhos auditivos e residem em regiões periféricas da cidade de São Paulo.
O envelhecimento populacional refere-se a mudança na estrutura etária populacional. O idoso, assim classificado, tem problemas de saúde, entre eles a perda auditiva. Essa perda pode comprometer a qualidade de vida, daí a procura por médicos e uso de aparelho auditivo. Essa população é a que tem mais sentido as dificuldades de se deslocar dentro das grandes cidades. Nesse contexto, a empresa avaliada utilizou de três estratégias de venda de aparelhos auditivos: atendimento porta a porta, instalação de pontos de venda próximos aos demandantes e parceria com farmácias locais próximas aos idosos.
Pesquisa de caráter exploratório com o objetivo do levantamento de informações e mapeamento de dados. Trata-se de uma pesquisa com abordagem mista: combinação de qualitativa e quantitativa, partindo da revisão de literatura. Estudou-se a Empresa “X” e os idosos usuários de aparelhos auditivos residentes nos bairros do Grajaú e do Capão Redondo na periferia da cidade de São Paulo. A pesquisa de campo foi realizada nos dois distritos, com a utilização de um questionário estruturado contendo quarenta e oito questões e foram aplicados nas residências dos respondentes e obtidas 109 respostas.
Ambiental: a não utilização de automóveis a empresa X deixou de emitir 51 milhões g/km de CO, 4,5 milhões g/km de HC e 18 mil g/km de NOx. Econômica: desde que as estratégias foram implantadas no segundo semestre de 2014, a empresa obteve um aumento de 86,1% do lucro. Clientes: passou de 1811 em 2012 para 2246 em 2017. Social: grau de instrução, 37 primário incompleto, 21ensino médio incompleto e 19 primário completo; 49 homens e 60 mulheres; 105 utilizavam aparelhos auditivos; faixa etária entre 60 e 70 com 89 respondentes. A maior faixa de renda, 75 estão entre 1 e 3 salários mínimos.
A população objeto da dessa pesquisa têm carências que muitas vezes acabam sendo providas pelo setor privado. O exemplo é oriundo da comparação mostrada no trabalho: a aquisição de aparelhos auditivos junto ao SUS e junto à empresa “X”. Seja no sistema de vendas porta a porta, seja com a fixação de pontos de atendimento baseados em seus automóveis, ou com o estabelecimento de parcerias comerciais com farmácias (pela afinidade temática), a empresa “X” apostou em ir até o cliente, geriu seu negócio de modo diferenciado, recuperou seus lucros, aumentou a clientela e diminui a distância.
Damázio, M., & Alves, C. (2016). Aee: Aluno com Surdez. São Paulo: Editorial Moderna. Santana, A. P. (2007). Surdez e Linguagem: Aspectos e Implicações Neurolinguísticas. São Paulo, Plexus Editora. Souza, G. A. D. (2015). Produção do espaço e mobilidade urbana: na contramão da sustentabilidade. Revista Produção e Desenvolvimento, 1(3), 42-51. Wagner, L. C., Lindemayer, C. K., Pacheco, A., & da Silva, L. D. A. (2010). Acessibilidade de pessoas com deficiência: o olhar de uma comunidade da periferia de Porto Alegre. Ciência em Movimento, 12(23), 55-68.