Resumo

Título do Artigo

O BALANÇO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE: REVISÃO TEÓRICO-CONCEITUAL
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Tema

Sustentabilidade na economia e na contabilidade

Autores

Nome
1 - Icaro de Oliveira Vieira
Universidade Federal do Paraná - Responsável pela submissão
2 - Luiz Panhoca
Universidade Federal do Paraná - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
3 - Edelvino Razzolini Filho
Universidade Federal do Paraná -
4 - Igor Pereira Martins
Universidade Federal do Paraná -

Reumo

A União Europeia [EU] (2011) através de uma ação dedicada ao abrigo da estratégia de biodiversidade da EU para 2020 (Directive, C.) convidou os estados-membros a mapear e a avaliar o estado dos ecossistemas e seus serviços para estimar o seu valor econômico, promovendo a integração desses valores em sistemas de contabilidade nacionais para o ano de 2020. Concluiu ser urgente definir e aplicar métricas e quadros de avaliação capazes de avaliar e valorar as existências de capitais naturais e o que chamaram de Serviços Ambientais (ES).
Este artigo propõe-se a discutir os aspectos fundamentais para realizar o Balanço Ambiental em Contabilidade a partir de conceitos apresentados em publicações acadêmicas internacionais e nacionais.
Justifica-se teoricamente estudar estes aspectos a partir de conceitos demonstrados, de duas formas. Em primeiro lugar, a partir de propostas para se estimar o consumo de capital dos ecossistemas já apresentadas, a exemplo da que foi realizada pela Agência Europeia do Ambiente [AEA] (The Economics of Ecosystems & Biodiversity [TEEB] (2010); Weber, 2007 a, b) e de Nelson de Carvalho e outros que propuseram um modelo de Balanço Ambiental, (Kassai et al., 2012). No entanto, as metodologias das propostas apresentam diferenças na valoração monetária dos impactos ambientais.
O método utilizado para a realização da pesquisa foi a revisão teórico-conceitual por meio da leitura de artigos acadêmicos publicados no Brasil e no exterior sobre a referida temática.
Foram analisadas seis metodologias para a valoração monetária para bens e serviços ambientais que mais apareceram nas publicações acessadas. As evidências empíricas demonstram que embora haja uma experiência crescente com a meta análise dos valores dos Serviços Ambientais, a quantidade de informações pode ser insuficiente para a avaliação de todos os Sistemas Ambientais, sobretudo, os que estão sob o conceito de não mercado. Assim, a aplicação dos conceitos delineados nos artigos será limitada e talvez precise ser ajustada à disponibilidade de dados.
Conclui-se que a necessidade de disponibilidade de dados é de suma importância para a efetivação do Balanço Ambiental.
Carvalho, L. N. (1991). Contabilidade e Ecologia: uma exigência que se impõe. Revista Brasileira de Contabilidade, 75, 20-25.Kassai, J. R., Feltran-Barbieri, R., Carvalho, L. N., Foschine, A., Cintra, Y. C., & Afonso, L. E. (2012). Balanço contábil das nações: reflexões sobre os cenários de mudanças climáticas globais. BBR-Brazilian Business Review, 9(1).Odum, H. T. (1988). Self-organization, transformity, and information. Science, 242(4882), 1132-1139.United Nations Statistics Division. (2013). SEEA Experimental Ecosystem Accounting, Background document to the Forty-fourth session of the Unit