Resumo

Título do Artigo

AVALIAÇÃO DO GRAU DE RISCO DE UM BEM PÚBLICO A PARTIR DO INVENTÁRIO SUSTENTÁVEL
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Tema

Operações sustentáveis e Economia Circular

Autores

Nome
1 - Aline Guimarães Monteiro Trigo
Centro Federal de Educação tecnológica Celso Suckow da Fonseca - Maracanã Responsável pela submissão
2 - Brena Cyriaci Sattamini
-
3 - Ursula Maruyama
Centro Federal de Educação tecnológica Celso Suckow da Fonseca -
4 - Jose Aires Trigo
Universidade Estácio de Sá -

Reumo

Atualmente, é praticamente impossível administrar os materiais e equipamentos de uma organização sem o uso do inventário como ferramenta primordial para o bom desempenho da gestão. Ele nos ajuda não apenas na questão contábil, mas também em diversos outros departamentos fundamentais para o bom funcionamento da organização. A opção pela adoção do inventário sustentável é uma forma de identificar os bens similares de menor impacto ambiental, bem como em reduzir os resíduos que deixam de ser gerados a partir do momento em que não são comprados materiais não sustentáveis.
Na tentativa de buscar bens públicos de baixo impacto ambiental ao longo do seu ciclo de vida, o objetivo do estudo é demonstrar a importância da realização de um inventário sustentável de um bem, com base na análise de seu ciclo de vida, mediante a avaliação do seu grau de risco à sustentabilidade. Para atendê-lo, citam-se os objetivos específicos: - Selecionar o bem público de maior requisição na organização. - Mapear o fluxo de entrada e saída do bem. - Identificar os impactos nas esferas ambiental, social e econômica. - Identificar os requisitos de sustentabilidade no Termo de Referência.
O inventário pode ser realizado com qualquer material que está estocado, sendo o inventário sustentável uma forma de identificar os bens similares de menor impacto ambiental para futura substituição do tradicional. (MPOG, 2012) A ACV funciona como uma técnica de apoio ao inventário sustentável, buscando melhorar o desempenho ambiental dos sistemas de produção com uma visão mais completa do ciclo de vida do bem. (ABNT, 2009) Para calcular o grau de risco que um bem público gera ao ambiente, desenvolveu uma metodologia que será aplicada. (MMA, 2017)
Este estudo caracteriza-se como pesquisa quantitativa e qualitativa. Classifica-se, quanto à natureza, como de pesquisa básica, onde o foco é produzir conhecimentos para entender a evolução do uso do inventário sustentável na Administração Pública, e quanto aos objetivos, enquadra-se como uma pesquisa exploratória e descritiva. Com relação aos procedimentos de pesquisa, identifica-se como bibliográfica e documental e é um estudo de caso, que se observa no cotidiano das atividades administrativas do Cefet/RJ, quando os bens são utilizados e podem interferir na sustentabilidade do ambiente.
A faixa de risco à sustentabilidade observada na análise do ciclo de vida do produto traz uma grande responsabilidade ambiental a Administração Pública Federal, que é uma grande consumidora de bens e geradora de resíduos, destacando-se os impactos verificados no início e fim do ciclo de vida do produto, principalmente à flora, fauna, ar, solo e água, que são acentuados em função do descarte inadequado do produto pós-uso. Desta forma, um consumo mais responsável do bem, tendo a compreensão das consequências ambientais, sociais e econômicas, conduz a escolha de um similar de menor impacto.
A partir da elaboração de um inventário atualizado e sustentável se monitora a qualidade dos bens adquiridos pela instituição de ensino, optando sempre por aquele que causa um baixo grau de risco à sustentabilidade, a fim de minimizar a geração de resíduos dentro da instituição. O inventário sustentável pode se tornar um instrumento da política de sustentabilidade para a manutenção do ambiente natural e construído, incentivando práticas sustentáveis, transmitindo a responsabilidade a seus cidadãos e mostrando que são ambiental, social e economicamente eficiente como gestores públicos.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14040: Gestão Ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Princípios e estrutura. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. MMA. Aberta consulta sobre critérios para compras públicas. Agosto de 2017. Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2504 Acesso em 4 mar. 2018. MPOG. Instrução Normativa 10, de 12 de novembro de 2012. Estabelece regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística. 2012. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/306290104/IN-MPOG-10-12-11-2012. Acesso em 29 mai. 2017.