Resumo

Título do Artigo

Contribuição do Geopark Araripe para o Desenvolvimento Regional e Sustentável do Cariri Cearense
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Tema

Políticas Públicas para a Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Jayne Brazil Xenofonte Carreiro
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR - PPGA - Programa de Pós Graduação em Administração de Empresas Responsável pela submissão
2 - Keysa Manuela Cunha de Mascena
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR - Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA)

Reumo

A noção de desenvolvimento tem sido ligada, quase que, exclusivamente ao crescimento econômico, porém no final dos anos 80, através do Relatório de Brundtland, as teorias sobre desenvolvimento começaram a ser modificadas, com a inserção dos conceitos sobre sustentabilidade (BRUNDTLAND, 1987). Nesse cenário, é possível compreender a presença de um novo anseio por práticas de desenvolvimento que tratem outras dimensões, não apenas o crescimento econômico, como também a relevância social e a preocupação ecológica (SACHS, 2002).
Diante dessa necessidade propõe-se a seguinte questão de pesquisa: como o Geopark Araripe contribui para o desenvolvimento regional e sustentável do Cariri cearense? O objetivo deste trabalho é analisar como o Geopark Araripe contribui para o desenvolvimento regional e sustentável do Cariri cearense.
O paradigma da sustentabilidade transforma o conceito de quantidade como sendo o mais importante e o transporta para a qualidade da preocupação e valorização ambiental, tornando-se uma característica não que limita, mas o transforma em uma maneira consciente de desenvolvimento (OLIVEIRA, 2003). É diante do crescimento econômico desigual e exploratório provenientes da cultura capitalista, que surge o desenvolvimento exógeno, pressionando a economia dos países a imposição de uma ação econômica que não condiz com suas forças, características e interesses regionais (ALVES, 2020).
O estudo será conduzido por meio de uma pesquisa qualitativa. O estudo de caso foi selecionado para a realização deste trabalho, pois se adéqua as necessidades e objetivo do trabalho dentro da complexidade do objeto em questão, além de possuir caráter de complexidade e detalhamento, e considerar o contexto no qual os fenômenos ocorrem. O trabalho realizado possui caráter exploratório. Classifica-se também como exploratória visto que o desenvolvimento regional e sustentável como promovidos pelo Geopark Araripe ainda é recente e pouco explorada no cotidiano da região do Cariri cearense.
As ações realizadas pelo Geopark Araripe representando os atributos turísticos locais e a soma de conhecimentos científicos propicia a disseminação das Ciências Exatas da Terra, através do turismo de educação e respeito à terra, apresentando o patrimônio geológico como sua maior beleza natural (MOURA-FÉ, 2016). É dentro desse contexto e com propósito de fomentar o desenvolvimento endógeno, que surge o Geopark Araripe como campo de pesquisa, que apesar de ter sido criado para preservar o patrimônio paleontológico e geológico, fomenta pesquisas científicas na área e ações sociais.
Os resultados apontam o forte impacto cultural, econômico, social e ambiental que o Geopark Araripe desempenha para a região. Através da sua atuação com educação ambiental, conservando e divulgando a cultura do Cariri, desenvolvendo trabalhos de geoconservação e geoturismo. As ações realizadas pelo Geopark Araripe representando os atributos turísticos locais e a soma de conhecimentos científicos propicia a disseminação das Ciências Exatas da Terra, através do turismo, educação e respeito à terra, apresentando o patrimônio geológico como sua maior beleza natural (MOURA-FÉ, 2016).
ALVES, E. L.; FERNANDES, B. S.; DINIZ, S. C. O PDDI-RMBH e as possibilidades de um desenvolvimento endógeno desencadeado pela economia popular metropolitana. Revista brasileira de estudos urbanos e regionais, 2020. BRUNDTLAND. Report of the World Comission on Environment and Development. Our Common Future. Oslo, 1987. MOURA-FÉ, M. M. DE. GeoPark Araripe e a geodiversidade do sul do Estado do Ceará, Brasil. Revista de Geociências do Nordeste, v. 2, n. 1, p. 28-37, 2 nov. 2016.