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AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO COM AGRICULTORES FAMILIARES DA ASSOCIAÇÃO ASPROGRECO DO MUNICÍPIO DE MINISTRO ANDREAZZA/RO
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Tema

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Autores

Nome
1 - ANDREIA DUARTE ALEIXO
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - CAMPUS DE CACOAL Responsável pela submissão
2 - RAIANE FAGUNDES EUGENIO PEDRA
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - Francisco Gonçalves Quiles- campus de Cacoal
3 - Ozana Rodrigues Boritza
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - UNIR
4 - Nilza Duarte Aleixo de Oliveira
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - Cacoal
5 - SUZENIR AGUIAR DA SILVA
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - Campus Cacoal

Reumo

A agricultura sustentável tem sido reconhecida pela capacidade de desenvolvimento rural, que pode ser definida como atividade econômica onde os recursos naturais não sejam esgotados pelo consumo presente, sendo essencial para sobrevivência das gerações futuras. No Brasil, a agricultura familiar tem tornando-se uma importante aliada na implementação do desenvolvendo rural sustentável, como segmento produtivo, alternativo e social. As características da organização dos agricultores familiares, como utilização de mão- de- obra familiar, menor extensão territorial da unidade produtiva.
Problema: O que tem levado os agricultores familiares da Associação ASPROGRECO do município de Ministro Andreazza/RO a buscarem alternativas e métodos de agricultura sustentável e quais os benefícios socioeconômicos a agricultura sustentável os proporciona? Objetivo: Analisar os benefícios socioeconômicos que a agricultura sustentável proporciona aos agricultores familiares da Associação ASPROGRECO do município de Ministro Andreazza/RO.
A Agricultura familiar apesar de ser desenvolvida principalmente pelo pequeno produtor rural, tem mostrado ser um importante fator no desenvolvimento do país. Sendo assim, aproximadamente 84,4% dos estabelecimentos rurais no Brasil pertence a essa classe, é responsável por 38% do valor bruto da produção agropecuária, por 35% do PIB nacional e por produz aproximadamente 70% dos alimentos presentes na mesa dos brasileiros. Além disso, a agricultura familiar é considerada a base econômica de 90% dos municípios com menos de vinte mil habitantes e gera cerca de 70% da mão de obra no campo.
A metodologia utilizada incluiu simultaneamente pesquisa de campo, com as técnicas de entrevista e visitas in loco. O público-alvo da pesquisa foram os 20 sócios agricultores familiares da Associação ASPROGRECO do município de Ministro Andreazza/RO. A coleta dos dados ocorreu no período de julho a setembro de 2019.
Os agricultores afirmaram que aproximadamente 70% da economia familiar é firmada na produção agrícola, 20% é proveniente da pecuária leiteira e de corte, 10% é composta por outras fontes de renda que são comercializada diretamente para consumidores locais, como venda de pequenos animais (porcos, galinhas), derivados do leite (queijo) e fruticultura (melancia, banana e abacaxi). É importante salientar que parte dos agricultores tem como principal renda a aposentadoria e a agricultura apenas complementa a economia.
Os resultados demonstraram que a agricultura Familiar é encarregada de fomentar esse processo de desenvolvimento rural no município. Contudo, verificou-se que os agricultores da Associação ASPROCRECO não são considerados sustentáveis, em alguns casos estão em processo de transição, reduzindo o uso de insumos químicos e de agrotóxicos, estão buscando métodos naturais de conservação do solo e do controle de pragas e insetos, principalmente nas atividades de produção que são destinadas ao consumo da própria família.
DELGADO, G. C; BERGAMASCO, S.M.P.P. Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2017. MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (MDA). Agricultura familiar. Ministério do Desenvolvimento Agrário- MDA. 2019. Disponível em: http://sistemas.agricultura.gov.br/vitrine/o-que-e-a-agricultura-familiar. Acesso em: 20 de junho 2019. UZÊDA, Mariella Camardelli. O desafio da agricultura sustentável: alternativas viáveis para o sul da Bahia. Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), 2004.