Resumo

Título do Artigo

A percepção dos acadêmicos a respeito da inclusão da pessoa com deficiência auditiva/surdez no ensino superior privado
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Tema

Gestão de Pessoas e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Daniel Ferreira dos Santos
Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC/PR - Universidade Positivo - UP Responsável pela submissão
2 - ALEXANDER GABRIEL BONFIM
Centro Universitário UniFacear - Sítio Cercado
3 - Bruna Corá dos Santos
Centro Universitário UniFacear - Centro Universitário UniFacear
4 - Jean Pablo Gorniak
Centro Universitário UniFacear - Sítio Cercado
5 - Johmy Kevin dos Santos
Centro Universitário UniFacear - Sítio cercado

Reumo

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, sendo que 5,10% da população total correspondem aos deficientes auditivos/surdez. “De certo modo, podemos dizer que a deficiência faz parte da condição humana, visto que quase todo mundo está sujeito a ter alguma deficiência, seja ela temporária ou permanente, em algum momento de sua vida” (SOUZA, 2017). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.
O acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência e necessidades educacionais especiais em todos os níveis de ensino é prevista na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Esse documento promove, essencialmente, a integração da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; formação de professores para o atendimento educacional especializado; participação da família e da comunidade; e acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos transportes, nas comunicações e informações (MEC/SECADI, 2014).
Por muito tempo as pessoas com necessidades especiais foram abandonadas, segregadas e até mesmo exterminadas da sociedade. Hoje, sabe-se que elas têm direito de conviver e participar ativamente da sociedade, mas nem sempre foi assim (FERNANDES, 2011). Essa atitude de abandono e eliminação, apesar de comum e aceitável, não era procedimento unânime nas culturas antigas, podendo apontar outros comportamentos em relação à pessoa com deficiência (PcD): aceitando ou até tratando de maneira especial (DICHER; TREVISAM, 2013).
Os estudos descritivos exigem do investigador (para que a pesquisa tenha certo grau de validade científica) uma precisa delimitação de técnicas, métodos, modelos e teorias que orientarão a coleta e interpretação dos dados. A população e a amostra devem ser claramente delimitadas, da mesma maneira que os objetivos do estudo, os termos e as variáveis, as hipóteses, as questões de pesquisa, etc. (TRIVIÑOS, 1987).
É notável que os respondentes possuem o entendimento de que as viabilidades de ingresso a educação superior a PcD auditiva não são equivalentes quando comparadas as das pessoas que não possuem à deficiência. Em razão do despreparo das IES e da sociedade na inclusão destas pessoas, como já demonstrado nos gráficos anteriores.
Através da Lei nº 13.146/15 é assegurado e promovido condições de igualdade à PcD, constituindo que a educação é um direito e o sistema educacional deve ser inclusivo em todos os níveis de aprendizado ao longo de sua vida, conforme artigo 27 da mesma Lei. No Brasil, 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, onde 5,10% da população total correspondem aos deficientes auditivos/surdez (IBGE, 2010). Tratando-se de um número expressivo, a presente pesquisa buscou analisar a percepção dos acadêmicos quanto à inclusão da PcD auditiva/surdez em seu ambiente.
ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para produção do conhecimento científico. 1. ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2007. ARANHA, M. Integração social do deficiente: análise conceitual e metodológica. Disponível em: . Acesso em: 05 out. 2019. BRASIL. Decreto-lei n. 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF.