Resumo

As Organizações das Nações Unidas (ONU) institui para o período de 2000 a 2015 os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) regidos pelo propósito de contribuir com a construção de um mundo pacífico, justo e sustentável (GUIA DE MUNICIPILAZAÇÃO, 2009). Nessa trajetória, sob influência dos ODM, dá-se origem a Agenda 2030, Transformando Nosso Mundo denominada de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) composta de 17 objetivos e 169 metas. Trata-se de uma diversidade de temas estabelecidos em acordo com demandas da sociedade contemporânea e de questões secularmente reconhecidas como,

Coloca-se para questão de análise nesse estudo identificar quais são as oportunidades de integração entre os ODS e políticas públicas para o setor de energias renováveis com ênfase em fonte eólica. De modo complementar, consta como objeto central do presente estudo analisar a luz da Agenda 2030 e seus respectivos objetivos quais possíveis sinergias e desafios para o setor. As respostas a tais questões perpassam pela necessidade de uma abordagem sistêmica e integrada dos instrumentos que regem políticas públicas, energias renováveis e Agenda 2030.

A Agenda 2030 os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e integração com a questão energética O aporte em energia assume importância cada vez mais crescente, seja pelas demandas do mundo moderno, como por sua interdependência com questões de segurança energética, melhoria das condições de vida, crescimento econômico, desenvolvimento, além dos impactos negativos advindos da utilização de combustíveis fósseis e consequentes ameaças para o equilíbrio do planeta. Por conseguinte, o setor energético tem sido desafiado a atender as exigências globais, ou seja, a adequação a novos modelos de produ

Para os procedimentos metodológicos do estudo em questão, baseou através da pesquisa exploratória-descritiva, atendendo a uma abordagem qualitativa. A adoção dessa metodologia justifica-se pelo fato que o estudo busca analisar a luz da Agenda 2030 e seus respectivos objetivos quais são as possíveis sinergias e os desafios para o setor de energia eólica no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa buscou tratar da multiplicidade e abrangência de elementos que constitui o setor de energias renováveis, precedida de uma visão pluralista trazendo a lume questões contemporâneas pouco exploradas na literatur

Sinergias e desafios entre Agenda 2030 e setor energético. No que se refere ao ODS 1, tem-se como proposta acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Quando se estabelece sinergia com setor energético encontra-se questões relacionadas a pobreza energética encarada por Rodrigues e Gonçalves (2018) como situação em que uma família não atende as condições mínimas de adequação energética e sofre um determinado grau de privação. ODS 2, trata de acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável. O objetivo recai no set

A partir de uma abordagem multidisciplinar e integrada, tratando do contexto das energias renováveis, com ênfase na fonte eólica, o estudo buscou analisar a luz da Agenda 2030 e seus respectivos objetivos quais possíveis sinergias e desafios. Os resultados obtidos evidenciam fortes sinergias entre a Agenda 2030 e o setor de energias renováveis confirmando que a análise sobre tal contexto não pode ficar restrita a uma abordagem circunscrita apenas pela vertente de “energia limpa”. Sobre tal temática recai questões amplas e complexas que exige olhares múltiplos e sistêmicos dos fatos. Do lado do

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA EÓLICA (ABEEÓLICA). Boletim anual de geração eólica. 2019. Disponível em: < http://abeeolica.org.br/wp-content/uploads /2020/07/EN_Boletim-Anual-de-Gera%C3%A7%C3%A3o-2019-1.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2021. BURSZTYN, M. Energia solar e desenvolvimento sustentável no Semiárido: o desafio da integração de políticas públi¬cas. Estudos Avançados, v. 34, n. 98, 167-186, 2020. BRASIL. Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Plano Decenal de Expansão de Energia 2030. Brasília: MME/EPE, 2020. BRASIL. Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pe