Resumo

Título do Artigo

ESTRESSE OCUPACIONAL EM ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR: Estudo em uma Instituição Federal de Minas Gerais
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Tema

Gestão de Pessoas e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Luana Prasser
Instituto federal de Educação Ciências e Tecnologia de Minas Gerais - Formiga
2 - Arlete Aparecida de Abreu
Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Formiga - ifmg
3 - Sarah Lopes Silva
Instituto federal de Educação Ciências e Tecnologia de Minas Gerais - Formiga Responsável pela submissão

Reumo

A universidade é um espaço de construção pessoal e formação profissional, que requer constante adaptação por parte dos acadêmicos, entretanto como evidenciado por pesquisas (CARDOSO et al., 2019; ALMEIDA et al., 2018; VIEIRA; SCHERMANN, 2015; ZUARDI, 2010; MONTEIRO et.al., 2007) esse dinamismo pode desencadear problemas patológicos. Segundo Lipp (2000), ao se deparar com situações que exigem adaptações, o corpo do indivíduo reage com respostas físicas, psíquicas e hormonais, denominadas estresse.
A pergunta que conduziu a pesquisa foi: Quais níveis e intercorrências de estresse na percepção dos alunos do ensino superior do Instituto Federal de Educação – Campus Formiga? O objetivo geral deste trabalho foi identificar os níveis de estresse ocupacional em alunos do ensino superior, bem como suas intercorrências.
A transição para a universidade é um momento de mudança na vida do indivíduo (CARDOSO et al., 2019; MORETTI; HUBNER, 2017; AGUIAR et al., 2009), portanto, Cardoso et al. (2019) relatam que os universitários se tornam suscetíveis ao desenvolvimento de estresse, uma vez que passam por situações de desenvolvimento, crescimento, temores, angústias e frustrações ao longo de sua jornada acadêmica. Este acontecimento pode ser compreendido como estressor e exercer grande influência sobre a saúde dos alunos (ARIÑO; BARGADI, 2018).
. Foram pesquisados 177 alunos, matriculados nos cursos de ensino superior do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) – Campus Formiga. O instrumento de coleta utilizado foi o questionário aderente ao Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes (MTEG), desenvolvido e validado por Zille (2005), adaptado para este estudo. Os dados foram processados com a utilização dos softwares Excel e SPSS - Statistical Package for the Social Sciences e analisados com base na estatística descritiva univariada e bivariada.
Os resultados evidenciam que há prevalência de estresse em 85,88% dos participantes, variando de estresse intenso (35%), estresse leve/moderado (27,7%) e estresse muito intenso (23,16%). A sintomática mais recorrente foi a ansiedade presente em 73% dos alunos. Além disso, acredita-se que a sobrecarga pode ser um estímulo responsável pelo surgimento do estresse nos alunos pesquisados. Demonstra-se a influência do estresse na rotina acadêmica dos universitários, principalmente o impacto negativo na concentração e no desempenho durante provas e atividades.
Os resultados evidenciam que há prevalência de estresse em 85,88% dos participantes, variando de estresse intenso (35%), estresse leve/moderado (27,7%) e estresse muito intenso (23,16%). A sintomática mais recorrente foi a ansiedade presente em 73% dos alunos. Além disso, acredita-se que a sobrecarga pode ser um estímulo responsável pelo surgimento do estresse nos alunos pesquisados. Demonstra-se a influência do estresse na rotina acadêmica dos universitários, principalmente o impacto negativo na concentração e no desempenho durante provas e atividades.
CARDOSO, Josiane Viana; GOMES, Carlos Fabiano Munir; JUNIOR, Ronaldo José Pereira; DA SILVA, Daniel Augusto. Estresse em estudantes universitários: uma abordagem epidemiológica. Rev. enferm. UFPE on line, p. [1-7], 2019. ZILLE, L. P. Novas perspectivas para a abordagem do estresse ocupacional em gerentes: estudo em organizações brasileiras de setores diversos. 2005. 253f. Tese (Doutorado) – Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.