Resumo

Título do Artigo

IMPACTO AMBIENTAL DE UMA EMPRESA DE SANEAMENTO BÁSICO
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Tema

Gestão Ambiental

Autores

Nome
1 - Jaila Cássia Duarte Santos
Universidade Federal do Piauí - UFPI - Campos Amilcar Ferreira Sobral
2 - Jairo de Carvalho Guimarães
- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI Responsável pela submissão

Reumo

Atualmente as preocupações com os problemas ambientais têm influenciado as relações da sociedade contemporânea, mas a temática tem ganhado maior destaque face às repercussões que são provocadas pelas organizações, especialmente se tomada como referência o modelo capitalista. É fato que o processo de globalização tem imposto aos stakeholders uma série de comportamentos, assertividades e atitudes decorrentes das ações organizacionais. Neste aspecto, compreender como uma empresa de saneamento básico tem atuado com vistas a evitar possíveis problemas envolvendo as operações se torna relevante.
Com vistas a orientar o presente estudo, buscando atingir os objetivos propostos, lança-se o seguinte problema de pesquisa: De que forma uma empresa pública de saneamento básico, do ponto de vista dos Indicadores ETHOS, tem respondido satisfatoriamente com vistas a atender às orientações contidas nos descritores dos indicadores?
Os dilemas ambientais da modernidade têm provocado recorrentes posicionamentos de stakeholders com vistas de atenuar os descasos observados no tocante à utilização, pelas organizações, dos recursos naturais, que são em grande medida a fonte permanente para a manutenção da atividade. Por esta razão, torna-se imperioso que a análise sobre as ações promovidas pelas organizações sejam trazidas à luz a fim de permitir que o tecido societário discuta, em bases conciliatórias, qual o destino expectado pelas atuais gerações, e em que medida as ações de hoje podem comprometer as gerações futuras.
A pesquisa tem abordagem qualitativa, de natureza descritiva. As pesquisas descritivas têm como principal objetivo “a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis” (GIL, 2009, p. 42). Sob esta perspectiva, busca-se no presente trabalho a descrição de quais indicadores do Instituto Ethos são de fato utilizados pela AGESPISA e quais entraves podem supostamente impedir a observância dos indicadores. A análise e interpretação dos dados foi realizada com o apoio da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011).
Com o objetivo de permitir uma análise confiável e válida e uma interpretação dos dados substantiva e, ainda, no intuito de contribuir para a compreensão sobre o atendimento ou não dos requisitos necessários para designar a empresa objeto da presente pesquisa de RSE/Sustentável, são apresentados as Tabelas 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09 que, respectivamente, representam os indicadores 39, 40, 41, 42, 43, 44 e 45 do Instituto Ethos. A tabulação foi construída a partir do cruzamento das respostas (sim; não; não se aplica) dadas com o enquadramento de cada questão, em seu respectivo estágio.
Conclui-se que as dificuldades da não utilização plena dos indicadores voltados aos impactos ambientais decorrente de sua atividade, concentram-se em três fatores. Primeiro, pelo fato de não se eleger como prioridade essas questões, impedindo a elaboração de uma política ambiental clara. Segundo, pela falta de comunicação entre os setores da empresa, em que o gestor da área de meio ambiente não detém o controle das ações realizadas nas demais áreas. E o terceiro, talvez até o causador dos fatores anteriores, é o fato da instabilidade administrativa que a empresa vem enfrentando no momento.
BARBIERI, José C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. atual e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2007. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. L.; MIERZWA, José C.; BARROS, Mário T. L.; SPENCER, Milton; PORTO, Mônica; NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução à Engenharia Ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: