1 - Daniele Rodrigues Garcia Universidade Federal do Rio Grande - FURG - ICEAC
Responsável pela submissão
2 - Vilmar Antonio Gonçalves Tondolo Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola de Negócios
3 - Rosana da Rosa Portella Tondolo Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola de Negócios
4 - Flávio Régio Brambilla Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) - Programa de Pós-Graduação em Administração: Mestrado Profissional em Administração
5 - André Longaray Universidade Federal de Santa Catarina -
Reumo
A preservação de recursos básicos esgotáveis pode ser realizada por meio da oferta de produtos e/ou serviços sustentáveis. Neste sentido, observa-se a necessidade de aprofundar estudos acerca da intenção de compras de produtos produzidos com componentes reciclados, ofertados por empreendedores sustentáveis.
Este estudo pretende verificar o efeito moderador da orientação sustentável e do valor da marca no efeito do tempo do empreendimento na percepção de valor e de risco e na intenção de compra dos consumidores brasileiros e uruguaios.
Para fundamentar teoricamente esta pesquisa foram considerados os temas centrais que o envolvem: Gestão de Operação Sustentáveis (GOS); Empreendedor Sustentável (ES); Tempo de Empreendimento (TE); Orientação sustentável (OS); Valor da Marca (VM); Intenção de Compra (IC).
Realizou-se um estudo cross-country, a partir de um experimento de campo baseado em cenários, com consumidores brasileiros e uruguaios, empregando-se a técnica de análise de regressão múltipla.
O estudo analisou a moderação da orientação sustentável, no efeito do tempo do empreendimento e a intenção de compra, indicam que quanto maior é a orientação sustentável e o tempo de empreendimento, maior é a intenção de compra por parte dos uruguaios, resultado este que não se confirma dentre os brasileiros. Sobre a moderação do valor da marca no efeito do tempo do empreendimento e a intenção de compra indicaram que quanto maior é o valor da marca e o tempo de empreendimento, maior é a intenção de compra por parte dos uruguaios, resultado este que também não se confirma dentre os brasileiros.
Os resultados apontaram diferenças entre os consumidores de ambos os países. Além disso, indicou incapacidade, por parte dos consumidores, em identificar se um empreendedor é ou não sustentável, sugerindo uma “confusão verde”. Espera-se que os resultados obtidos auxiliem gestores, pesquisadores e empreendedores sustentáveis.
Gestão de Operação Sustentáveis (GOS): D´Agostini et al. (2017), Tondolo et al. (no prelo).
Empreendedor Sustentável (ES): Belz e Binder (2015); Muñoz e Dimov (2015).
Orientação sustentável (OS): Fabrício et al. (2017); Reynolds et al. (2015).
Valor da Marca (VM): Davis et al. (2018), Hazée et al. (2017).
Intenção de Compra (IC): Kamalul Ariffin et al (2018), Lee et al. (2017).
Tempo de Empreendimento (TE): Zhao et al. (2017), Türkel et al. (2016).