Resumo

Título do Artigo

INICIATIVAS ADOTADAS PELO SETOR PETROQUÍMICO EM RELAÇÃO A ECONOMIA CIRCULAR E SUSTENTABILIDADE
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Tema

Operações sustentáveis e Economia Circular

Autores

Nome
1 - Jackeline Veríssimo Santana
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Campinas
2 - Diego de Melo Conti
- Pontifícia Universidade Católica de Campinas Responsável pela submissão
3 - Flávio de Miranda Ribeiro
- Progr. Pós-Grad. em Direito Ambiental Internacional
4 - Candido Ferreira da Silva Filho
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Centro de Economia e Administração, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sustentabilidade

Reumo

A partir da revolução industrial desenvolveu-se um modelo de produção e consumo de modo linear, e tal modelo econômico vem sendo utilizado no decorrer dos anos, oferecendo ao consumidor produtos a preços mais acessíveis e garantindo o aumento de bens materiais a bilhões de indivíduos. Porém, este sistema se desenvolveu sem o olhar voltado ao meio ambiente e, por isso, o próprio modelo está chegando ao seu limite, pois a geração de valor linear não considera que os recursos materiais e energéticos são finitos.
Este artigo procurou responder a seguinte pergunta de pesquisa: como as empresas Petroquímicas têm se posicionado frente a importantes assuntos sobre sustentabilidade e Economia Circular? Para isso, teve como objetivo geral, a análise do Relatório de Sustentabilidade de duas grandes empresas do setor, visando as principais medidas adotadas.
A Economia Circular (EC), ou também conhecida como economia restaurativa por natureza, é um conceito que nasceu na década de 70. É um modelo diferente da “histórica” economia linear, caracterizada pela extração, transformação e descarte de resíduos. As ações de EC dividem-se em dois grupos: os referentes aos ciclosbiológicos, que tem o propósito de voltar a natureza; e as referentes aos ciclostécnicos, que exigem investimentos em inovação para serem reaproveitados.
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. Para a realização desta pesquisa, foram selecionadas duas grandes empresas do setor petroquímico da América Latina, que atuam no segmento de plástico, as quais serão denominadas como “Empresa A” e “Empresa B”. A escolha da amostra seguiu o critério de serem empresas de capital aberto, conhecidas pelas suas atividades no setor petroquímico e principalmente pelas ações de sustentabilidade, ações essas encontradas nos relatórios de sustentabilidade (2019/2020) analisados.
A análise dos resultados envolveu três etapas 1) pré-análise, onde foi realizada a leitura e organização do material de análise; 2) exploração do material, ondem foram criados códigos e definidas as seis categorias de análise - água e energia, clima, produção sustentável, política pós-consumo, engajamento da comunidade e outras partes interessadas e amenização de impactos; 3) tratamento dos resultados e interpretação, onde os relatórios de sustentabilidade das empresas analisadas foram comparados com base nas diferentes categorias de análise.
A noção de Economia Circular, entendida como um modelo de sustentabilidade, em que os resíduos se tornam novos recursos, mantendo a sua utilidade e a geração de valor, se aplica, efetivamente, ao setor petroquímico e às empresas estudadas. Constatamos a existência de esforços com o propósito de minimizar os impactos e danos sobre o meio ambiente. Efetivamente, a sustentabilidade parece estar sendo incorporada a estratégia competitiva das empresas.
ABDALLA, A. F.; SAMPAIO, F. C. A. Os novos princípios e conceitos inovadores da Economia Circular. Revista Entorno Geográfico No 15: 82-102 • FEBRERO / JUNIO 2018. ABRAMOVAY, R. Inovações para que se democratize o acesso à energia, sem ampliar as emissões. Ambiente & Sociedade, v.17, n.3, p.01-18, 2014. COSTA E. S., BITANTE A. P., BRITTO, L. C., PINHEIRO, L. R. D., FARINA, M. C. Análise das relações e ações conjuntas entre as empresas do APL têxtil da região metropolitana de São Paulo: contribuições para o seu crescimento. Interações (Campo Grande), v. 19, n. 1, p. 401-415, 2018. ELLEN MACART