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Título do Artigo

PLANIFICAÇÃO NACIONAL E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL: um estudo na região amazônica
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Palavras Chave

Planejamento Estratégico.
Desenvolvimento Regional.
Região Amazônica.

Área

Engema

Tema

Estudos da Amazônia

Autores

Nome
1 - Angelina Maria de Oliveira Licorio
- Universidade Municipal de São Caetano do Sul
2 - Raquel da Silva Pereira
- Programa de Pós-graduação em Administração / USCS
3 - Diêgo Alexandre Duarte
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Zona Norte
4 - César Licório
Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado ( - Sp

Reumo

A década de 1980 é marcada por uma desaceleração econômica do país e da América Latina, com uma abrupta queda da taxa média anual de crescimento e o empobrecimento da população. Mesmo com longa tradição em tentativas de planificação geral, o pais não tem um planejamento para sair desse cenário crítico (MACIEL, 1989). Toda tentativa de Planificação Nacional buscou reduzir as diferenças regionais, erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento regional. Segundo Sachs (2008, p. 25) “o desenvolvimento não se presta a ser encapsulado em fórmulas simples. ”
Em que medida planejamento governamental promove o Desenvolvimento Regional? Analisar a contribuição do planejamento estratégico dos governos de Rondônia, Amazonas e Acre, para o seu Desenvolvimento Regional. E, para consecução deste objetivo inicialmente buscou-se levantar nos planejamentos estratégicos executados ou em execução, identificar os eixos temáticos com maior potencial para promover o Desenvolvimento Regional e, avaliar metas e ações propostas nos três governos em estudo.
As diferenças socioeconômicas das regiões brasileiras, levou o Estado, ao longo da história, a promover tentativas de planificação com políticas integradas de desenvolvimento. Para Barquero (2001, p. 38), o cenário de globalização, com transformações econômicas, organizacionais, tecnológicas e institucionais e, em que o Estado cede seu papel de protagonista às empresas inovadoras, surge a ideia do desenvolvimento endógeno. A partir da década de 1980, o local (cidade, região), surge como novo protagonista do desenvolvimento, como ensinam Pires, Müller e Verdi (2006).
Esta pesquisa adota como método o indutivo, quanto à natureza da pesquisa caracteriza-se como básica e, quanto à forma de abordagem do problema, classifica-se como qualitativa, na medida em que se propõe a analisar de forma indutiva e interpretar os elementos vinculados ao desenvolvimento regional, identificados nos planejamentos estratégicos dos governos estudados, sem emprego de métodos e técnicas estatísticas. Quanto aos objetivos, esta pesquisa se caracteriza como descritiva, apresentando os elementos e características dos planejamentos estratégicos analisados.
Entre os eixos temáticos dos planejamentos estratégicos elegeu-se a Educação, o Desenvolvimento Regional e o Turismo como essenciais para promoção do progresso e da qualidade de vida com democratização das oportunidades e redução de desigualdades sociais. Considerando dados como população, IDH, orçamento e número de municípios, infere-se que, o orçamento do Acre é o maior, contudo, apresenta o pior IDH e, como os demais estados estudados, não conseguiu atingir a meta do IDEB (5.3). O Estado do Amazonas mesmo tendo a menor Renda per capita, tem o IDH superior ao do Estado do Acre.
Conclui-se pela interlocução entre as três esferas de governo, para que seja possível articular de forma sistematizada todos os elementos capazes de promover o desenvolvimento e a qualidade de vida inter e intra regiões. Quanto ao Desenvolvimento Regional destaca-se o resultado do PIB. Os três estados apresentam no período de 2016 a 2018, um crescimento parecido, contudo, constata-se uma queda significativa no crescimento do PIB de Rondônia, para 2018 e, um expressivo aumento nos PIB do Acre e do Amazonas.
BARQUERO, Antonio Vásquez. Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística, 2002. BELLINGIERI. Júlio Cesar. Teorias do desenvolvimento regional e local: Uma revisão Bibliográfica. Revista de Desenvolvimento Econômico RDE. V. 2 - N. 37. 2017. FGV CPDOC – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Celso Furtado. MATIAS-PEREIRA, José. Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 3. ed. São Paulo: Atlas. 2010. SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável, 3ª ed.