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Título do Artigo

Tráfego congestionado e Poluição na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP): Transporte ativo como medida de mitigação
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Palavras Chave

Poluição
mobilidade urbana
bicicletas

Área

Engema

Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes

Autores

Nome
1 - Izolina Margarida de souza Souza
Centro Paula Souza - Centro Paula Souza - Programa de Pós Graduação
2 - Alexandre Formigoni
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3 - Silvia Pierre Irazusta
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4 - ANA PAULA PAGLIONE ANICETO
Unidade de Pós Graduação, Extensão e Pesquisa - Unidade de Pós Graduação, Extensão e Pesquisa.
5 - Lucas Santos de Queiroz
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Reumo

A chegada de grandes indústrias no Brasil em 1930 e sua concentração na região Sudeste causou um crescimento acelerado para as cidades e provocou um grande êxodo do campo em busca de empregos congestionando as cidades com excesso de pessoas e excesso de veículos deteriorando a qualidade do ar e prejudicando a saúde e a qualidade de vida das pessoas que convivem nas grandes cidades. Tornando urgente a necessidade de desenvolver novas alternativas de mobilidade sustentável.
Problema: grandes cidades caracterizada por excesso de pessoas, veículos e poluentes gerados pela queima de combustíveis fosseis, mobilidade urbana marcada por congestionamentos, maior número de pessoas com problemas cardiorrespiratórios por excesso de poluentes, degradação do ecossistema provocada por gases de efeito estufa e chuvas acidas. Objetivo: apresentar um recurso de mobilidade ativa para grandes centros urbanos, a fim de contribuir com as metas de redução de emissões, melhoria da qualidade do ar e de vida da população.
O crescimento da população e o desenvolvimento econômico é responsável pelo alto índice das emissões de poluentes provenientes da queima de combustível por veículos automotores e pelas indústrias, resultando na degradação da qualidade do ar, trazendo risco à saúde humana (ABE; MIRAGLEA, 2018). Os veículos são responsáveis por 60% das emissões de CO, agravando o efeito estufa, a saúde da população e apontando a necessidade de repensar o sistema logístico (NUNNENKAMP, CORTE, 2017; CETESB, 2019; LEITE, 2020). A redução de estruturas para carros favorece a utilização de bicicletas (MILHEIRO, 2016)
Realizou-se uma pesquisa exploratória e uma discussão a respeito de transporte ativo na RMSP, a partir de uma revisão bibliográfica, por meio da busca no banco de dados do Portal de Periódicos da Capes (gratuito), considerando-se artigos revisados por pares, publicados no período de 2016 a 2021, empregando-se as palavras-chaves bicicleta, mobilidade e São Paulo. Foram analisados os artigos em língua portuguesa, envolvendo ainda os subtemas mobilidade urbana e área urbana. Utilizou documentos de bancos de dados de órgãos oficiais.
O cenário conturbado dos grandes centros urbanos foi o ponto em comum aos estudos discutidos, altamente prejudicial a integridade física e mental das pessoas que compartilham esses espaços e discutem alternativas de solução em prol de melhorias do ar, do transito e da qualidade de vida das pessoas atendendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da ONU.
Comparando-se os padrões internacionais e o da CETESB, verificou-se que a queima de combustíveis fósseis e geradores de GEE causam graves consequências na RMSP e nota-se a distância entre os dois padrões para atingir metas consideradas protetivas para a saúde dos moradores dessas regiões. O efeito acumulativo a longo prazo diminui o tempo de vida da população, aumenta os gastos públicos com questões de saúde e agrava a desigualdade já estabelecida há muito tempo, o transporte ativo é uma parte importante da solução para os desafios da saúde pública do século 21.
SALDIVA, P. H. N.; ARBEX; M. A.; SANTOS, U. P.; MARTINS, L. C.;. Jornal Brasil de Pneumologia. A poluição do ar e o sistema respiratório. A poluição do ar e o sistema https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/sD3cLkXqQwmDFpgzsyj7gBm/?lang=pt. PATRICIO, L. C. B.; KRUSZIELSKI. Dia de bicicleta ao trabalho: uma potencial ferramenta para planejamento e promoção da mobilidade sustentável. Revista de gestão ambiental e sustentabilidade. 2016. DOI: 10.5585/geas.v5i3.619.