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Título do Artigo

INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOCIEDADE: OS PARQUES ESTADUAIS DE MINAS GERAIS E A CIRCULAÇÃO DA INFORMAÇÃO ENTRE GESTORES E MORADORES DO ENTORNO
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Palavras Chave

Rede formal e informal
Desenvolvimento sustentável e sociedade
Unidades de Conservação

Área

Engema

Tema

Governança e Sustentabilidade em Organizações

Autores

Nome
1 - Maria das Graças de Oliveira
IFMG-Ribeirão das Neves - Campus Ribeirão das Neves

Reumo

Transcorridas mais de quatro décadas desde o relatório do Clube de Roma e a realização da Conferência de Estocolmo, em 1972, como também quase trinta anos da ECO/92 no Rio de Janeiro, não seria um exagero a afirmação de que continuamos a lidar com a crise socioambiental como se ela significasse somente uma inquietude inoportuna, uma espécie de ruído de fundo a ser tratado de forma reativa e fragmentada, sem levar à violação da lógica profunda que representa a organização das sociedades contemporâneas. Isso demanda estudo dos fatores contextuais que poderão influenciar a tomada de decisões .
Os profissionais que trabalham nas Unidades de Conservação não consideram sua atividade como uma atividade também informacional. Esta é vista primordialmente como atividade gestora, definida por parâmetros organizacionais, econômico-financeiros, contábeis, jurídicos e restritos à área ambiental. O olhar dos administradores das Unidades de Conservação é o de seus órgãos responsáveis, o da organização, das autoridades e das diversas visões da ciência ambiental, e não possui a preocupação que a Ciência da Informação reforça, ou seja, incluir nesse olhar as atividades de análise informacional
A maior vantagem competitiva na nova economia é o investimento em pessoas, e, para que isso ocorra, é necessário que estas saibam reconhecer uma informação relevante e a usem de maneira eficaz. Por isso a preocupação com a coleta, o armazenamento e a disponibilização da informação, pois o uso estratégico desta é a alavanca para estimular e gerar conhecimento dentro de uma organização. Sem informação não há possibilidade de se estabelecerem alternativas na tomada de decisão, não há como gerar conhecimento.
A metodologia pautou-se, após os estudos dos parques e da sua inserção local, na análise de redes sociais e no fluxo e transferência da informação. A demanda e a oferta da informação, perpassando pelo estudo dos usuários e não usuários, a organização do espaço territorial e da informação e o mercado da informação ambiental também foram de fundamental importância. Isto posto, ressalta-se que o principal norteador da pesquisa de campo foi a análise das redes sociais. Os demais caminhos dependeram da identificação dos atores dessa rede e de sua importância no processo de comunicação e informação.
Através de análise de documentos e resultados de pesquisas com gestores e população foi possível determinar redes formais e informais dos parques estaduais que são unidades de Conservação. Uma situação analisada na rede foi a quantidade de relações diretas dos atores. Os que possuem maior quantidade de contatos diretos configuram-se como elos importantes nessa rede social.
Apesar de estarem locados em regiões e espaços diferenciados e apresentarem suas características de contexto, suas particularidades, os parques têm muitos problemas em comum: estão centralizados em termos comunicacionais ao mesmo órgão, buscam um desenvolvimento com sustentabilidade e geram conflitos com a comunidade. Há dentro das redes formais dos parques vários atores que mantêm um comportamento passivo na rede (isolados), acompanhando o fluxo de informações e discussões, mas raramente participando das ações comunicativas.
BARRETO, ALDO DE ALBUQUERQUE. A TRANSFERÊNCIA DA INFORMAÇÃO, O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO. INFORMARE, CADERNOS DO PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, RIO DE JANEIRO, V. 1. N. 2, P.2-10, 1995. DAVENPORT, THOMAS H. ECOLOGIA DA INFORMAÇÃO: POR QUE SÓ A TECNOLOGIA NÃO BASTA PARA O SUCESSO NA ERA DA INFORMAÇÃO. SÃO PAULO: FUTURA, 1998. ____________ DOMINANDO A GESTÃO DA INFORMAÇÃO.PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2004. LEONARDO, S. B. ET AL. RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS FORMAL E INFORMAL: INTERAÇÃO DAS REDES NO AMBIENTE ACADÊMICO. REV.DE ADM.CONT., V. 23,5-2019.