Resumo

Título do Artigo

O PROTAGONISMO DA MULHER NA AGRICULTURA FAMILIAR: UMA ATIVIDADE CULTURAL EM BUSCA DE UMA IDENTIDADE ECOFEMINISTA
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Tema

Políticas Públicas para a Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - ELIANE ALVES DA SILVA
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Administração Responsável pela submissão
2 - Eugenio Avila Pedrozo
- Escola de Administração
3 - Tania Nunes da Silva
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - escola de administração
4 - Laís Viera Trevisan
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Administração
5 - Maria Clarice Alves da Costa
- Programa de Pós-Graduação em Administração

Reumo

As mulheres rurais, além de seus deveres domésticos, trabalham no campo e muitas vezes não obtém o retorno financeiro, ou mesmo reconhecimento. Refletindo sobre sua condição conseguem se organizar pela busca de uma política pública justa que priorize espaços de produção para um sistema agroalimentar saudável para atender as necessidades de sua comunidade, mas também para obter rendimentos e respeito sobre seu trabalho. Observando essa interação, este ensaio tem como objetivo propor um framework para analisar como as organizações de agricultoras familiares se constituem para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para uma perspectiva ecofeminista. Como contribuição acadêmica, este artigo propõe uma articulação de abordagens teóricas que tratam da formação da consciência como um processo social. Seriam elas, a Teoria da Atividade Histórico Cultural (ENGESTRÖM, 1987, 2001; 2015), cujo interesse está na interação, na mediação e no meio histórico cultural. A Teoria da Ação Mediada, a qual fornece ideias importantes sobre outras dimensões como cena, propósito e ação, incluindo contextos culturais, institucionais e históricos (WERTSCH, 2007), além da Teoria da Aprendizagem Expansiva proposta por Engeström e Sannino (2010).
As mulheres rurais, além de seus deveres domésticos, trabalham no campo e muitas vezes não obtém o retorno financeiro, ou mesmo reconhecimento. Refletindo sobre sua condição conseguem se organizar pela busca de uma política pública justa que priorize espaços de produção para um sistema agroalimentar saudável para atender as necessidades de sua comunidade, mas também para obter rendimentos e respeito sobre seu trabalho. Observando essa interação, este ensaio tem como objetivo propor um framework para analisar como as organizações de agricultoras familiares se constituem para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para uma perspectiva ecofeminista. Como contribuição acadêmica, este artigo propõe uma articulação de abordagens teóricas que tratam da formação da consciência como um processo social. Seriam elas, a Teoria da Atividade Histórico Cultural (ENGESTRÖM, 1987, 2001; 2015), cujo interesse está na interação, na mediação e no meio histórico cultural. A Teoria da Ação Mediada, a qual fornece ideias importantes sobre outras dimensões como cena, propósito e ação, incluindo contextos culturais, institucionais e históricos (WERTSCH, 2007), além da Teoria da Aprendizagem Expansiva proposta por Engeström e Sannino (2010).