Resumo

Título do Artigo

O meio ambiente vale ouro? Uma análise da evidenciação da contabilidade ambiental das empresas de mineração metálica listada na B3
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Tema

Finanças Sustentáveis

Autores

Nome
1 - ANDRE CARVALHO SANTOS
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2 - Elane dos Santos Silva Barroso
- Gestão e Negócios Responsável pela submissão
3 - Marcos Antonio Cavalcante de Oliveira Júnior
- Campus Piripiri
4 - Rafael Fernandes de Mesquita
- Campus Piripiri
5 - Marcus Uchôa
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Reumo

Diante das pressões sociais, do aumento do número de pesquisas sobre impactos de degradação dos recursos naturais ao meio ambiente e na sociedade por organizações, tem havido ao longo das últimas décadas um aumento das discussões sobre o meio ambiente e o papel das organizações. Uma das formas de demonstração da ocorrência de práticas de gestão ambiental, pode ser o uso de relatórios contábeis ambientais das empresas.
Diante deste contexto, chegou-se à seguinte problemática que guiou esta pesquisa: como as empresas de mineração metálica usam os relatórios contábeis ambientais em seu processo de gestão ambiental? E diante disso, a pesquisa apresenta como objetivo geral: analisar o nível de demonstração contábil ambiental e seu uso na gestão ambiental das empresas de mineração metálica listadas na B3.
A contabilidade ambiental de acordo com Both e Fischer (2017) traz consigo várias vantagens para as empresas, de maneira que as decisões de investimentos estejam baseadas na relação cus-to-benefício olhando para a questão ambiental e, melhora a imagem da empresa perante os stakeholders, como clientes, comunidades locais, empregados, Governo e fornecedores, e contribuindo para a sociedade em geral. Dado ao princípio de que a contabilidade ambiental fornece informações para seus usuários.
utilizou-se os trabalhos realizados por Murcia et al. (2008) e Forechi et al. (2020), que analisaram as Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFPs), que compreendem o relatório da ad-ministração, às demonstrações contábeis, as notas explicativas e o parecer dos auditores independentes e os relatórios de sustentabilidade. A partir das análises dos relatórios das empresas identificar se as informações estão contidas nos itens da escala. Após a obtenção e tratamento dos dados, eles analisados e tratados estatisticamente. Para isto, foi utilizado o software Stata®.
Pelo que foi levantado, das oito empresas de mineração listadas na B3, apenas quatro apresenta-ram relatórios ambientais, ou seja, 50% declararam disclosure ambiental.No caso, foram: VALE, AURA, CSN MINERAÇÃO e LITEL PARTICIPAÇÕES.As outras que não informaram ne-nhuma evidenciação ambiental: BRADESPAR, LITELA PARTICIPAÇÕES, MMX MINE-RAÇÃO e a CBAV.
Pode-se perceber que as empresas têm uma preocupação na busca pela sustentabilidade de seus empreendimentos, isto confirma o que diz Both e Fischer, (2017) que a contabilidade ambiental traz consigo várias vantagens para as empresas, de maneira que as decisões de investimentos estejam baseadas na relação custo-benefício olhando para a questão ambiental e, melhora a imagem da empresa perante os stakeholders, como clientes, comunidades locais, emprega-dos, Governo e fornecedores, e contribuindo para a sociedade em geral. Mostrou-se que desde 2017 houve um aumento de disclosure ambiental.
BOTH, Francielle. FISCHER, Augusto. GESTÃO E CONTABILIDADE AMBIENTAL. Unoesc & Ciência - ACSA Joaçaba, v. 8, n. 1, p. 49-57, jan./jun. 2017. B3. Companhia Brasileira de Alumínio. 2022. Disponível em: https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-listadas.htm. Acesso em: 13/05/2022 FORECHI, Lais Leoni. REINA, Diane Rossi Maximiano. REINA, Donizete. NARCISO, Laís Franca. EVIDENCIAÇÃO AMBIENTAL DAS EMPRESAS DO SEGMENTO DE PAPEL E CE-LULOSE. Gestão & Regionalidade - Vol. 36 - Nº107- jan-abr/2020.