Resumo

As cidades se renovam com o tempo. O movimento da integração de fatores tecnológicos às estruturas tradicionais das cidades origina as Smart Cities, um modelo de composição com maior nível de tecnologia informação e comunicação passa a fazer parte do cotidiano do centro urbano e da população, (Angelidou, 2014) contribuindo com a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) (Meschede, 2019) e com o enfrentamento da pandemia ocasionada pelo Covid 19.

O propósito deste estudo é operacionalizar e avaliar o nível de sustentabilidade da cidade de Campina Grande na Paraíba, quanto ao seu desempenho em relação às características de uma Smart City, o cumprimento dos ODS, e o enfrentamento da pandemia do Covid-19.

As cidades se renovam com o tempo. O movimento da integração de fatores tecnológicos às estruturas tradicionais das cidades origina as Smart Cities, um modelo de composição com maior nível de tecnologia informação e comunicação passa a fazer parte do cotidiano do centro urbano e da população, (Angelidou, 2014) contribuindo com a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) (Meschede, 2019) e com o enfrentamento da pandemia ocasionada pelo Covid 19.

O instrumento utilizado foi um conjunto de indicadores construído com base nos padrões ISO 37-122:2019, metas dos ODS e demandas explícitas da literatura. O processo de coleta, tratamento e análise dos indicadores ocorrerá utilizando as diretrizes da metodologia, possibilitando a disponibilização dos dados por meio de índices e resultando em uma classificação dos municípios quanto aos respectivos níveis de sustentabilidade.

Foram analisados os 11 setores gestionários de uma Smart City, sendo as seguintes matrizes: 1) Ambiente natural; 2) Ambiente construído; 3) Água e resíduos; 4) Transporte; 5) Energia; 6) Economia; 7) Educação, cultura, inovação e ciência; 8) Segurança; 9) Governança e engajamento do cidadão; 10) TIC; 11) Resiliência pandêmica. A avaliação demonstra um desalinhamento da cidade de Campina Grande com os setores gestionários de Ambiente Natural, Ambiente Construído e Energia, predominando relações negativas nos indicadores desses setores.

Os resultados obtidos por meio da análise realizada com a cidade de Campina Grande, evidenciam que alguns avanços vêm sendo realizados para que a cidade possa se caracterizar como uma smart city. A avaliação demonstra pontos fortes e pontos fracos da cidade quanto à sua “Smartmentalização”, um termo utilizado por Vanolo (2013) para referir-se ao processo de adequação de elementos que tornam as cidades mais inteligentes e protagonistas do desenvolvimento social, tecnológico e ambiental.

Neirotti, P., De Marco, A., Cagliano, A. C., Mangano, G., e Scorrano, F. (2014). Current trends in Smart City initiatives: Some stylised facts. Cities, 38, 25–36. Parr, S., Wolshon, B., Renne, J., Murray-Tuite, P., & Kim, K. (2020). Traffic Impacts of the COVID-19 Pandemic: Statewide Analysis of Social Separation and Activity Restriction. Natural Hazards Review, 21(3), 04020025. Vanolo, A. (2014). Smartmentality: The smart city as disciplinary strategy. Urban studies, 51(5), 883-898.