1 - André Figueiredo Fonseca Ribeiro Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - Campus Curitiba
2 - Reginaldo Fidelis Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
3 - MARCO ANTONIO FERREIRA FEA-RP/USP - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP - fea
Responsável pela submissão
Reumo
A Economia Circular abrange vários aspectos em diversos níveis que podem ir desde uma modificação em processo isolado (nível micro) até mudança no ordenamento jurídico que obrigue a uma adaptação das empresas (macro). No presente trabalho – no entanto – nos focaremos no que poderia ser classificado como o nível meso: o desenvolvimento e implantação dos parques eco industriais.
Verificar o estado da arte sobre Parques Eco Industriais
Realizar uma pesquisa bibliométrica visando mapear as publicações sobre o tema dos parques Eco industriais.
Economia Circular
Conforme já mencionamos anteriormente, nosso modelo de desenvolvimento econômico está centrado no que Ness (2008) se refere como fluxo linear: extração de recursos, produção, consumo e descarte. Devido a essa característica, aliada a busca constante pelo crescimento econômico, esse modelo apresenta uma demanda sempre crescente de recursos. Sejam na forma de capital, recursos naturais, produção, consumo e consequentemente, descarte. Ainda que tal modelo seja o padrão das principais economias mundiais.
Foi realizada uma sistematização da literatura envolvendo 11 categorias de análise em um banco de dados composto por 40 artigos publicados em periódicos internacionais relevantes.
Portanto, podemos destacar como aspectos essenciais a importância do papel do Estado como incentivador, através da elaboração de políticas públicas e outras formas de fomento, para que os Parques Eco Industriais se tornem uma realidade. Para que sejam viáveis e tenham o impacto positivo que esperamos, nos parece fundamental que tais parques tenham, entre as suas principais interações, o reaproveitamento de resíduos e energético. Além dos benefícios econômicos e ambientais, o aspecto social não pode ser desprezado.
No caso das oportunidades pouco exploradas, destacamos a facilidade e variedade de empresas/indústrias que podem se beneficiar de interações mais simples, tais como o compartilhamento de infraestrutura e logística.
CHERTOW, M. R. Industrial symbiosis: Literature and taxonomy. Annual Review of Energy and the Environment, [s. l.], v. 25, p. 313–337, 2000.
CHERTOW, M. R. “Uncovering” industrial symbiosis. Journal of industrial Ecology, [s. l.], v. 11, n. 1, p. 11–30, 2007.
GENC, O. et al. Circular eco-industrial park design inspired by nature: An integrated non-linear optimization, location, and food web analysis. Journal of Environmental Management, [s. l.], v. 270, 2020.