Resumo

O agronegócio é o produto das operações produtivas em conjunto com distribuições de suprimentos agrícolas. Entretanto, sabe-se que existem desdobramentos relacionados às atividades do agronegócio, o que ocasiona preocupações quanto às mudanças climáticas, variações do mercado financeiro, o uso do solo, da água e demais recursos. Por isso, busca-se explorar novas metodologias de produção e consumo (FOGUESATTO et al., 2017). A Bioeconomia pode ser uma alternativa viável para promover a diversificação da produção e agregar valor ao setor do agronegócio (HERNÁNDEZ; CÉSPEDES, 2020).

Conforme Siebert et al. (2018), a biotecnologia e a sustentabilidade estão ligadas ao paradigma da Bioeconomia. Assim, a Bioeconomia aplica tecnologias sustentáveis, como um sistema de gestão que possibilite tomadas de decisões efetivas para a sustentabilidade (ELKINGTON, 2001; SACHS, 2002). Porém, nota-se barreiras e desafios de caráter técnico científico, de inovações, políticas públicas, infraestrutura e alto custo das tecnologias. Dentre as oportunidades, tem-se o potencial da biodiversidade do Brasil para a Bioeconomia, conforme abordado por Oliveira et al. (2022).

Portanto, levando em consideração as abordagens realizadas, percebe-se que o agronegócio é de suma importância para a economia, bem como para a produção de alimentos. Entretanto, evidenciou-se que tal setor utiliza recursos naturais, o que fomenta a necessidade de uma vertente que consiga alinhar o uso dos insumos à sustentabilidade, como a Bioeconomia.

HERNÁNDEZ, R. E.; CÉSPEDES, J. Bioeconomía: una estrategia de sostenibilidad en la cuarta revolución industrial. Revista de Investigación e Innovación Agropecuaria y de Recursos Naturales, v. 7, n. 2, p. 126-133. 2020. OLIVEIRA, Ana Beatriz Bernardes et al. Bioeconomia no agronegócio: tendências e oportunidades de negócios através do uso de biotecnologias. XXIV ENGEMA, [s. l.], 2022.