Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO SOBRE O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS EMPRESAS QUE POSSUEM PRÁTICAS ESG.
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Tema

Finanças Sustentáveis

Autores

Nome
1 - ANTONIO MARIA PEREIRA BARBOSA
Centro Universitário Frassinetti do Recife - UniFAFIRE - UniFAFIRE Responsável pela submissão
2 - STERFFANY DE LIMA DUARTE
Universidade de Pernambuco - UPE - Faculdade de Ciências da Administração e Direito de Pernambuco
3 - Gabrielle Maria de Oliveira Chagas
Universidade Federal de Pernambuco - Programa de Pós Graduação em Administração - PROPAD
4 - Joséte Florencio dos Santos
Universidade Federal de Pernambuco - departamento de ciências administrativas
5 - Moisés Araújo Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Reumo

A busca pela eficiência e melhor colocação nos mercados, levam as organizações a dedicarem máxima atenção a aspectos que antes eram tidos como desejáveis e que agora são indispensáveis, tais como a preocupação com uma agenda de sustentabilidade, responsabilidade social e governança. O valor dado às práticas de ESG por parte das empresas de capital aberto além de representar um aspecto positivo para as companhias, referente a sua responsabilidade social e ambiental, também apresenta um diferencial competitivo para a captação de recursos de investidores que prezam pela responsabilidade social.
Analisar m mercados emergentes, no contexto do ambiente de negócio das organizações que possuem investimentos em práticas de ESG, como se apresentam seus resultados financeiros, em paralelo ao risco de corrupção (sistemático e/ou não sistemático). Desta forma, as ações com intuito de promoção de práticas e políticas de ESG, podem contribuir de diferentes maneiras na eficiência percebida às organizações. Este estudo tem por objetivo analisar a percepção da corrupção sobre o desempenho financeiro das empresas brasileiras que possuem práticas ESG, comparando-as com os de empresas estadunidenses.
As empresas têm apresentado mais interesse sobre a responsabilidade social corporativa (RSC) em sua atuação, de forma a atender à crescente preocupação da sociedade quanto às questões ambientais e sociais, que Hossain e Kryzanowski (2021). Baldini et al. (2018), obteve como resultado de medições abrangentes de pontuações de ESG empresas divulgadas pela Bloomberg no período de 2005–2012, a evidência de que as características do país, como sistema político, sistema trabalhista e sistema cultural, afetam significativamente as práticas de ESG das organizações. Com reflexo no desempenho financeiro.
A metodologia consiste em uma análise quantitativa, da relação entre a percepção de corrupção, diante do desempenho financeiro e práticas adotadas de ESG. Consiste em uma análise quantitativa, da relação entre a percepção de corrupção, diante do desempenho financeiro e práticas adotadas de ESG, para tanto, utilizou-se o Indice de Percepção de Corrupção-IPC, elaborado pela organização Transparecia Internacional e os indicadores financeiros e ESG Score das empresas listadas em bolsa de valores no Brasil e EUA, a partir da Refinitiv da Thomson Reuters Eikon®, referentes aos anos de 2013 à 2022.
Observou-se que o Indicador ROA em ambos os países tende ao negativo e mais ainda, nos EUA, apesar de maior número de empresas listadas que no Brasil, com média negativa definindo maior amplitude e desvio-padrão para os EUA que comparado ao Brasil. Em termos médio o indicador ROA brasileiro apresentou melhor resultado que os EUA ainda que também negativo. Em relação ao ROE, os EUA evidenciam em média uma melhor relação de retorno via lucro gerado. Já a percepção de corrupção é um fator prejudicial para a captação de investimentos externos, mediante risco de retorno do capital investido.
A corrupção, sua percepção, impactos e até constatações, requerem um tratamento responsável e com critérios bem definidos, assim, a escolha dos fatores que devem ser considerados, precisa comtemplar as diferentes estruturas organizacionais, legislações, políticas, credibilidade e transparência na divulgação de dados, dentre outros. Entender sobre os resultados, de forma abrangente, nos leva a conhecer as aspirações que motivam os atores dos mercados, onde diante do histórico apresentado, percebemos que mudanças no (IPC), são relacionadas às políticas adotadas no país de origem das empresas.
BALDINI, M. et al. Role of country- and firm-level determinants in environmental, social, and governance disclosure. Journal of business ethics, v. 150, n. 1, p. 79–98, 2018. Disponível em: < https://doi.org/10.1007/s10551-016-3139-1> Acesso em: jun. 2023. HOSSAIN, A. T.; KRYZANOWSKI, L. Political corruption and Corporate Social Responsibility (CSR). Journal of behavioral and experimental finance, v. 31, n. 100538, p. 100538, 2021. Disponível em: < https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2214635021000824>. Acesso em: jul. 2023.