Resumo

Título do Artigo

EXPLORANDO AS TENDÊNCIAS EM LITERACIA FINANCEIRA E O PAPEL DAS CARACTERÍSTICAS COGNITIVAS NA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA (2013-2023)
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Tema

Finanças Sustentáveis

Autores

Nome
1 - SERGIO VINICIUS LOUZADA
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Higeinópolis Responsável pela submissão
2 - Denis Forte
Universidade Presbiteriana Mackenzie - Ccsa

Reumo

Nos últimos anos, tem havido um notável aumento na participação das pessoas nas economias por meio de investimentos em mercados financeiros, como a bolsa de valores e renda fixa (BOLSA,2023). No entanto, é preocupante notar que, apesar do aumento da literacia financeira, muitos brasileiros ainda enfrentam altos níveis de endividamento. Diante do exposto fica evidente a necessidade de aprimorar como a educação financeira é passada aos alunos. Diante do exposto, esse trabalho visa explorar as tendencias da literacia financeira e o papel das características cognitivas na educação financeira.
O problema é que a forma de ensino tradicional de finanças não atende completamente as necessidades educacionais dos indivíduos. Diante do exposto, é necessário examinar as limitações desses modelos e identificar como a literatura aborda a educação financeira, características cognitivas e literácia financeira ao longo dos últimos dez anos.
As Finanças Comportamentais surgiram com o artigo de Kahneman e Tversky em 1979, focando no comportamento e tomada de decisão em situações de risco. A Teoria sugere uma racionalidade inerente, mas ainda não há consenso sobre suas dimensões. A educação financeira desempenha um papel crucial no desenvolvimento da literacia financeira, capacitando indivíduos a tomar decisões informadas. Vimos então que é necessário um entendimento melhor na metodologia e como as características cognitivas auxiliam na literácia financeira.
Devido ao progresso contínuo no campo das métricas bibliométricas, os estudos nessa área têm ganhado notável destaque na comunidade acadêmica. Isso tem impulsionado uma crescente busca por embasamento teórico e metodológico nas pesquisas. Nesse contexto, as bases bibliométricas desempenham um papel fundamental ao compilar informações de autores, revistas, países, organizações e outros aspectos relevantes.
Nos últimos dez anos, a pesquisa em finanças comportamentais evoluiu. De 2009 a 2015, concentrou-se em decisões financeiras e comportamentos de investimento e mercado de trabalho. De 2016 a 2020, destacou-se a metodologia de ensino em educação financeira, questões financeiras da juventude e desenvolvimento de habilidades financeiras. De 2021 a 2023, o foco foi em empréstimos estudantis e como os jovens financiam sua educação, ressaltando a importância de compreender essas decisões.
Em resumo, esta pesquisa destaca a urgência de aprimorar os métodos de ensino em educação financeira. Outros estudos investigam como estilos cognitivos impactam a aprendizagem em programas financeiros (Estelami, H; Estelami, N, 2023) e propõem um quadro integrado para mitigar vieses cognitivos nas escolhas financeiras dos consumidores. Além disso, abordam a aplicação da ciência cognitiva e tecnologia para melhorar a educação financeira e a influência dos ambientes familiares e escola
BOLSA atinge 4,2 milhões de investidores pessoas físicas em renda variável. Disponível em: https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/bolsas-e-indices/noticia/2022/02/04/bolsa-atinge-42-milhoes-de-investidores-pessoas-fisicas-em-renda-variavel.ghtml. Acesso em: 17 jul. 2023. ESTELAMI, Hooman; ESTELAMI, Nicole N. The differential impact of cognitive style on the relationship between financial education and financial literacy. Journal of Financial Services Marketing, p. 1-15, 2023. KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk. Econometrica, v. 47, n.