Resumo

Título do Artigo

UM ESTUDO SOBRE AS CAPACIDADES INTERVENIENTES NA RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADES DINÂMICAS E O DESEMPENHO DAS EMPRESAS
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Tema

Estratégia para a Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Maritza Pereira Dall'Agnol
Escola de Gestão e Negócios - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) - Porto Alegre Responsável pela submissão
2 - Ivan Lapuente Garrido
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3 - Luciana Maines da Silva
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Reumo

Capacidades dinâmicas ganhou notoriedade e aprofundamento com a proposta original de Teece Pisano e Shuem em 1997 na intenção de preencher o que a VBR não alcançava, e representam uma abordagem que permite às organizações responderem às sucessivas mudanças e se manterem sustentáveis. Dentro deste constructo surge uma abordagem de que, capacidades intervenientes são feixes de outras capacidades que interferem diretamente no sucesso das CDs (MACKELVIE; DAVID) intermediando para um desempenho superior, mantendo empresas competitivas e fortalecendo a economia local, mesmo para micro empresas.
Somente 60% dos artigos que testam relação empiricamente suportam a relação positiva entre CD e DO, e pouco se conhece sobre as relações entre as capacidades dinâmicas e as capacidades ordinárias das organizações que intermedeiam este processo. Teece (2014) propõe que as CDs podem, juntamente com uma estratégia adequada, podem auxiliar a explicar a performance superior de empresas, então buscou-se avaliar e investigar como as capacidades dinâmicas impactam no desempenho das empresas e quais as capacidades intervenientes colaboram para este processo.
Capacidades dinâmicas fazem parte de um sistema que incluem recursos, outras capacidades organizacionais e estratégia (TEECE, 2018), onde integra, constrói e reconfigura competências internamente e externamente (Teece, 1997). Assim, é possível pensar que as capacidades dinâmicas agem sobre o desempenho organizacional mediadas por outras capacidades organizacionais (BARRETO, 2010) como capacidades de intermédio útil para o funcionamento de um todo, que estruturam e orientam conjuntos de recursos para fins produtivos que potencialmente forneçam vantagem competitiva (CHRISTIENSEN, 1996).
A estratégia adotada para este trabalho foi uma pesquisa bibliográfica por meio de revisão sistemática de literatura, com base nos trabalhos de Rother (2007), e de Khan et al. (2003), pois permite a utilização de diversas pesquisas e materiais já publicados (SILVA et al.; 2012), tendo como vantagem acesso a um acervo de informações de maneira ampla (GIL, 2008). Foram utilizados 5 bases de dados para busca de 50 artigos, as análises ocorreram através do resumo utilizando uma codificação aberta segundo Gibbs (2009).
Peng (2008) e Teece (2014) que ressaltam a importância de desenvolver mais estudos no campo de estratégia em países da américa latina, pois há uma relevância destes países a se desenvolverem em estratégia pois estão ineridas em cenários mais voláteis, mais propensos a escassez de recursos e mudanças econômicas (MALIK; KOTABE, 2009), condicionado está a realização de investimento estrangeiro direto que tende a favorecer multinacionais de países desenvolvidos, mesmo que países em desenvolvimento estejam cada vez melhor na disputa.
A compreensão a partir de revisão sistemática da literatura desta relação das capacidades dinâmicas no desempenho das empresas, se fez necessária para o aprofundamento da teoria, para o direcionamento da identificação de capacidades intervenientes que contribuem para CDs e DO, capacidades estas que são atribuídas ao tático humano da empresa gerando valor intangível, e a popularização da abordagem poderá trazer benefícios para empresas de diversos setores e atividades influenciando melhoria de negócios internos e a percepção externa impactando no crescimento econômico, podendo ser aliada ao ESG
AMBROSINI, V.; BOWMAN, C (2009); BALESTRO et al., (2008); BARNEY, J.(1986); BARRETO, I. I (2010); COSTA, P. R.; PORTO, G. S.(2014); DIEHL (2011); EISENHARDT, K.; MARTIN, J.(2000); GARRIDO et al., (2020); MACEDO (1994); MACHADO (2018); MENDES-DA-SILVA (2019);PORTER, M. E.(1980); RAMOS, G. G.; CARDOSO, A. L. J.(2021); ROTHER, E. T.(2007); SALERNO, M. S.; MARANZATO, F. P (2018); SILVA, S. B.A (2016); SINGH et al., (2019) ; SIRMON, D. G. et al.(2011); TEECE (1997; 2007; 2014; 2019) WERNERFELT, B. (1984); ZALUSKI (2021); ZOLLO, M.; WINTER, S. G. (2002).