Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE COMPARATIVA DE DESEMPENHO ECONÔMICO, PATRIMONIAL, FINANCEIRO E DE SUSTENTABILIDADE ENTRE EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO
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Tema

Agronegócios e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Thiago Philipe Garcia César
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - CUIABÁ
2 - Benedito Albuquerque da Silva
Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá Responsável pela submissão

Reumo

O presente artigo tem como objetivo demonstrar um estudo comparativo entre duas empresas do setor do agronegócio, uma que opera e outra que não opera em bolsas de valores, mas, que divulgam seus relatórios de sustentabilidade, avaliando a relação entre o grau de sustentabilidade medido pelo indicador IPAT-e, e o desempenho econômico, patrimonial e financeiro entre elas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa, utilizando as demonstrações contábeis e os relatórios de sustentabilidade, por elas publicados, de modo que fosse possível realizar os cálculos e comparações. Dentre os principais resultados destaca-se que a BrasilAgro, companhia listada em bolsa de valores, demonstra uma performance econômico-financeira e de sustentabilidade ambiental mais sólida e eficiente do que a Amaggi, a qual não é listada no mercado de capitais. Ao final, foi possível então apresentar o desempenho financeiro e de sustentabilidade das empresas, demonstrando uma gestão mais eficaz dos ativos porte parte da BrasilAgro, com retornos mais expressivos, uma menor dependência de endividamento e um aumento moderado do impacto ambiental, tendo então avaliação mais positiva em relação à sua concorrente no setor do agronegócio. Por fim, este estudo desempenha um papel fundamental ao oferecer informações para diversos públicos interessados, desde investidores e acionistas até financiadores, sociedade e organismos governamentais. A análise comparativa entre BrasilAgro e Amaggi destaca a importância de uma abordagem integrada na avaliação do desempenho de empresas no agronegócio, evidenciando que aspectos econômico-financeiros e impactos ambientais estão intrinsecamente conectados. Ao orientar investidores, gestores e stakeholders, as conclusões deste estudo oferecem subsídios para aprimorar práticas no agronegócio, incentivando um equilíbrio entre prosperidade econômica e responsabilidade ambiental. A pesquisa contribui para a literatura ao explorar essa relação no contexto do agronegócio brasileiro, demonstrando que a sustentabilidade ambiental não é um obstáculo ao sucesso financeiro, mas sim um elemento que exige equilíbrio.