Resumo

Título do Artigo

CARACTERÍSTICAS OBSERVÁVEIS DO CORPO DIRETIVO E DESEMPENHO ESG DAS EMPRESAS LISTADAS NA B3
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Tema

Comunicação, Indicadores e Modelos de Mensuração da Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Carolina Kinaske de Souza
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - Universidade Federal do Paraná Responsável pela submissão
2 - Elisangela Aparecida dos Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
3 - Mariana Joyce dos Santos Nascimento
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR - Curitiba
4 - Sayuri Unoki de Azevedo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - PPGCONT MESTRADO E DOUTORADO

Reumo

O propósito da pesquisa foi analisar a relação entre as características observáveis do corpo diretivo (gênero, gerações e dualidade do CEO) e o desempenho ESG (Environmental, Social and Governance) das empresas listadas na B3. Para isso, foi realizado um estudo descritivo com abordagem quantitativa, sendo selecionadas as empresas não financeiras listadas na B3 com ESG Score divulgados e disponibilizados por meio do software Refinitiv Eikon®. A análise de dados foi realizada por meio do método de regressões com dados em painel com delimitação temporal de 2014 a 2023. Identificou-se que a participação feminina possui relação positiva significativa com o ESG Score, ou seja, a participação feminina no corpo diretivo das empresas deste estudo está relacionada a um melhor indicador ESG. Verificou-se também que a dualidade do CEO, ou seja, quando o CEO acumula a função de Presidente do Conselho de Administração, impacta negativamente o desempenho ESG das organizações. Adicionalmente, não foi identificada relação das Gerações Silenciosa, Baby Boomer, Geração X, Millenial e Geração Z com o desempenho ESG. Este estudo contribui para a literatura ao evidenciar a relevância de características observáveis dos diretores, no desempenho do ESG das empresas, oferecendo novas perspectivas sobre o impacto da composição da liderança no desempenho ESG das organizações. Em termos de implicações práticas para as empresas e formuladores de políticas, os achados sugerem que a diversidade de gênero no corpo diretivo pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o desempenho ESG e, consequentemente, sua competitividade no mercado.