Resumo

Título do Artigo

ENERGIA FOTOVOLTAICA NO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Abrir Arquivo

Tema

Outros temas correlatos

Autores

Nome
1 - Renato de Oliveira Rosa
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - Responsável pela submissão
2 - Pedro Affonso Andries de Barros Santa Lucci
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) -
3 - Keila Prates Rolão
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) -
4 - Yasmin Gomes Casagranda
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) -

Reumo

No passado, o contínuo aumento do consumo de energia elétrica levou a que se construíssem grandes centrais de produção de energia elétrica, como as usinas hidrelétricas brasileiras, assim como as extensas redes de transporte e distribuição de energia, com o propósito de suprir as crescentes necessidades do país. Durante décadas, os aspectos ambientais eram colocados como parte do benefício da energia barata e em grandes quantidades, como as hidrelétricas, entretanto com os crescentes aumentos no preço da energia no Brasil e a falta de infraestrutura em regiões afastadas.
Este artigo possui o objetivo de identificar, no cenário de empresas rurais atuantes com a produção de carne de corte no pantanal, como se dá a incorporação de práticas de sustentabilidade com o objetivo de suprir a falta de energia elétrica no pantanal sul-mato-grossense. O estudo foi possível através do uso de pesquisa documental disponibilizada pelo ministério de minas e energia no boletim de monitoramento elétrico, além da entrevista aberta realizada com produtores do pantanal.
Segundo Pinto et al (2017), os empreendimentos quando passam a entender que responsabilidade social, associada a procedimentos voltados a sustentabilidade, também pode se tornar um complemento à sua imagem e distinção no mercado, passaram a incorporar esses conceitos a seus planejamentos e metas, concedendo maior complexidade ao tema, assim a responsabilidade social refere-se às interações da organização com seus stakeholders (OLIVEIRA, 2008).
Esta pesquisa trata-se de um estudo de campo que trabalha com amostras de dimensões que permitem uma análise qualitativa, sem no entanto, se preocupar com a representatividade da amostra. A princípio foi utilizada a pesquisa documental para o levantamento de conceitos e dados que forneceram o embasamento da parte de revisão bibliográfica. Os dados coletados nessa primeira fase serviram de base para a formulação de um roteiro de entrevistas aberta seguindo a mesma ordem da apresentação da revisão bibliográfica realizada neste estudo no período de julho de 2018.
Podemos analisar e reafirmar o que foi posto nas outras tabelas, de que o meio rural, é um dos meios que se menos usa energia elétrica. Mesmo quando o números de unidades consumidoras é alta e se aproxima do número de unidades consumidoras do meio comercial. Foram entrevistados 3 produtores agropecuários da região do Pantanal Sul-Mato-Grossense, e por ser uma região que ainda não há energia rural em sua totalidade foi observado a produção e o uso da energia fotovoltaica independente de qualquer auxílio governamental.
Podemos ainda afirmar que pela região pantaneira ser uma planície que pode ficar alagada por meses (conforme estudos da EMBRAPA e do IBGE), a falta de energia elétrica torna esta região ainda mais isolada e inóspita. A pesquisa se mostra relevante quanto ao uso de uma tecnologia de geração de energia renovável para a geração auto suficiente de eletricidade com o fim de oferecer conforto e amenizar os custos de produção nas empresas rurais.
ANUALPEC. Anuário Da Pecuária Brasileira. São Paulo: Instituto FNP. 2015. Acesso em: 28 de Jun. 2018. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas.8.ed. São Paulo: Gaia, 2003. EMBRAPA. Empresa brasileira de pesquisa agropecuária. Disponível em . Acessado em 09 de Ago. 2018. EPE. Empresa de Pesquisa Energética. Disponível em . Acessado em 09 de Ago. 2018. FREIRE, A. C. A sustentabilidade do cerrado e o agronegócio: desafios e perspectivas para a educação ambiental. Dissertação de Mestrado. PUC Goiás. 2014.