Resumo

Título do Artigo

Gestão dos resíduos de serviços da saúde: Estudo de caso sobre a aplicação da logística reversa nos estúdios de tatuagem de Belo Horizonte
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Tema

Sustentabilidade e políticas públicas para a sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Mariana Mascarenhas
FAMIG - Faculdade Minas Gerais -
2 - Jackson Marques de Faria
FAMIG - Faculdade Minas Gerais - FAMIG - Faculdade de Minas Gerais Responsável pela submissão

Reumo

O intuito desse artigo é explorar os conceitos e aplicações da logística reversa, dos resíduos oriundos de serviços de saúde (RSS), gerados nos estúdios de tatuagem de Belo Horizonte. A ideia é que essa obra assessore os estúdios de tatuagem na disposição final dos RSS, colaborando com a cognição de algumas ações sustentáveis.
A incumbência é abordar os processos da logística reversa nas empresas, pertencentes ao mercado de tatuagem em Belo Horizonte, procurando contribuir com o meio ambiente, destinando corretamente os resíduos de serviços de saúde, associando conceitos da logística reversa que auxiliem as organizações na obtenção de vantagens competitivas.
É sobre esta sustentação que molda-se a teoria de Viriato et al (2008), na qual defendem a importância do manejo correto dos resíduos de serviços de saúde, ou seja, as ações de gerenciar os RSS em seus aspectos intra e extra-estabelecimentos. Portanto, a segregação, acondicionamento, coleta, tratamento e disposição final correta dos RSS, são primordiais para garantir um ambiente adequado e sem riscos para saúde pública. Ademais, existe também a questão econômica, na qual os resíduos podem ser reciclados ou reutilizados.
Por meio de uma pesquisa qualitativa, utilizando como coleta de dados uma entrevista com o gestor da empresa, e mais um questionário semi-estruturado, com a finalidade do estudo de casos múltiplos; foi possível compreender as práticas atuais da logística reversa dos RSS neste mercado.
Os resultados angariados observaram que a maioria das empresas aplica um plano de gerenciamento de RSS, contudo, ainda foi percebido que algumas organizações não se atentaram a esta metodologia e à responsabilidade sustentável da empresa.
Portanto, todo o material não deve ser descartado nos lixos comuns, proporcionando um imenso risco aos lixeiros ou catadores. Assim, os estúdios devem manter um ambiente para armazenamento interno com as devidas precauções. Porém, alguns estúdios não contam com a coleta externa de seus RSS, e por isso, acabam destinando seus resíduos nos caminhões de lixos tradicionais.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Resíduos Sólidos – Classificação. ABNT-NBR-10004, 2004. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde. Ed. ANVISA, 2006. Disponível em: Acesso em: 07 Jun. 2018.