Resumo

O desenvolvimento sustentável, frente a um processo de degradação ambiental, tem sido uma das questões discutidas desde o início na década de 1960, quando já se especulava sobre como a população mundial iria se adaptar às mudanças previstas para o futuro. Essas mudanças envolviam crescimento populacional no mundo e do consumo de alimentos e outros bens, que são necessários à conservação da vida e do convívio dentro de cada sociedade.

O desafio de amplificar as relações comerciais entre todos os países mundiais, desenvolvendo conceitos ecológicos, que busquem a sustentabilidade e o respeito à natureza, é um compromisso cada vez maior dos países. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo identificar as dinâmicas das relações comerciais internacionais nos no Brasil, frente ao EUA e a Europa, no período de 2000 a 2017. Especificamente, pretende-se analisar como a influência das políticas internacionais contribui para o processo de desenvolvimento econômico aliado à preocupação do meio ambiente.

Para explicar estes processos de comercio internacional entre os países, toma-se por base as Teorias do Comércio Internacional que estão ligadas às análises de competitividade. Com a Teoria da Vantagem Absoluta, de Adam Smith, fica-se claro que o comércio entre dois países eleva o consumo, sendo assim, vantajoso para ambos os lados da transação

As dinâmicas governamentais nas últimas décadas, tiveram uma tendência de governos de esquerda e direita. Durante os governos de esquerda, observa-se maior preocupação social e com o meio ambiente, em contrapartida, nos governos de direita, a atenção está voltada ao crescimento econômico e políticas protecionistas

os governos de direitas com políticas protecionistas e anti-preservação do meio ambiente, então sendo ampliadas e difundidas, trazendo riscos às gerações futuras, por não respeitar os recursos que são finitos e escassos. O problema é que nos últimos anos, a questão ambiental tem sido questionada como obstáculo para o desenvolvimento, devido a ascensão dos governos de direita.

O resultado leva em consideração que o comercio mundial está se tornando cada vez mais integrado e sustentável, contribuindo para o desenvolvimento econômico. Contudo nas últimas décadas, verifica-se uma resistência por parte dos países desenvolvidos em manter ou concordar com os acordos ambientais. Na maioria das vezes, pela justificativa que há uma diminuição no nível de crescimento econômico.

KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Recursos e Comercio: O Modelo de Heckscher-Ohlin. In: KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Internacional - Teoria e Política. 5ª edição. São Paulo: Makron Books – Brasil, 2001, cap. 5. SALVATORE, D. Economia Internacional. 6° edição. Rio de Janeiro. Ed. Printice Hall, 2000. SEIFFERT, M. E. B. Desenvolvimento Sustentável. In: Gestão Ambiental: Instrumentos, Esferas e Educação Ambiental. São Paulo, 2007. Ed Atlas.