Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE SOBRE AS PERSPECTIVAS DAS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER: O CASO DAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN E REGIÃO
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Tema

Estratégia para a sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Jefferson Alves da Costa Júnior
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - RS
2 - LORIMAR FRANCISCO MUNARETTO
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Responsável pela submissão
3 - GENESIO MARIO DA ROSA
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4 - ARCI DIRCEU WASTOWSKI
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Reumo

Os resultados do estudo sinalizaram positivamente à indústria processadora com características que a deixam em situação de vantagem, como o próprio poder de barganha em relação aos produtores de leite. Os movimentos observados produziram indicativos de formação de uma forte indústria (grandes conglomerados) com maior poder de barganha que visa atuar em parceria com os produtores de forma integrada.
Diante do exposto foi elaborada a seguinte questão problema: Como se caracterizam as forças competitivas de Porter nas indústrias processadoras de leite de Frederico Westphalen e Região? O presente estudo, visou analisar e descrever de que maneira as forças competitivas de Porter se apresentam nas indústrias processadoras de leite no município de Frederico Westphalen e região, e também visou verificar a percepção da indústria processadora de leite em relação aos produtores.
A internacionalização dos mercados está provocando expressivas modificações em inúmeras empresas o que tem levado os seus gestores a reverem suas estratégias. A essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar a empresa ao seu meio ambiente. Porter (1986) apresenta um modelo para diagnóstico e avaliação da rentabilidade estrutural de um setor, denominada de “análise estrutural da indústria” que possibilita analisar o ambiente de um setor de atividades da entidade.
A pesquisa, desenvolvida neste trabalho, apresenta uma abordagem metodológica qualitativa.Quanto aos objetivos, a pesquisa é do tipo descritiva, pois têm como principal atuação estudos referentes a determinação das características de um determinado grupo (...) (GIL, 1999). Quanto aos meios de investigação, a pesquisa se caracteriza como bibliográfica e estudo de caso ou multi caso. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com diretores de empresas de indústrias processadoras de leite e produtores rurais de Frederico Westphalen e Região.
Os resultados demonstraram a existência de uma rivalidade entre as indústrias processadoras de leite na aquisição da matéria-prima leite, pois a indústria é concentrada e necessita de muita quantidade de leite para suprir seus processos produtivos. A entrada de novos concorrentes a indústria processadora de leite é dificultada primordialmente pelos altos gastos com custos de implantação de novas indústrias. Denota-se que os compradores (supermercados) possuem elevado poder de barganha ao preço e qualidade dos produtos das indústrias processadoras.
Os resultados demonstraram que a indústria busca, gradativamente, constituir uma relação de integração com diversos produtores. Esta relação deverá ser operacionalizada por meio de assistência técnica, adoção de práticas de manejo e acompanhamento da atividade leiteira, bem como de redução de impactos ambientais que poderão se constituir em ameaças à produção e à qualidade do leite que será destino à indústria, para tanto, deve-se pensar em práticas de proteção de fontes de água, cuidados do solo, controle de dejetos animais e esgotamento sanitário.
PORTER, M. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, M. Vantagem Competitiva: Criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1989 PORTER, M.; MONTEGOMERY, C. A busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DE CASTRO, C.; PADULA, A. D.; MATTUELLA, J.L.; MÜLLER, L. A.; ANGST, A.N. Revista de Administração contemporânea. Estudo da cadeia láctea do Rio Grande do Sul: uma abordagem das relações entre os elos da produção, industrialização e distribuição. Vol.2 no1. Curitiba. Jan./