Resumo

Título do Artigo

Cidades Inteligentes e Indicadores: um estudo entre Metrópoles Brasileiras
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Tema

Cidades sustentáveis e inteligentes/smart cities

Autores

Nome
1 - VAMBERTO OLIVEIRA DE SOUZA
Universidade Federal Rural de Pernambuco - CAMPUS RECIFE Responsável pela submissão
2 - Almir Silveira Menelau
-

Reumo

A cidades inteligentes surgem com novos conceitos de cidades, informações, iniciativas e investimentos que promovem ações na intenção de evoluir os meios urbanos de forma sistematizada. Essa investigação buscou realizar um estudo entre os indicadores de caracterização como inteligentes das cidades de Belo Horizonte, Recife e São Paulo, em busca de parâmetros que classifiquem os seus estágios de desenvolvimento como cidades inteligentes brasileiras. O indicador utilizado para analisar os dados foi o IESE: Cities in Motion Strategies 2015.
Com a problemática ambiental em alta impôs-se o surgimento de alternativas para as cidades diminuírem os seus impactos e estabelecerem uma conexão direta com as pessoas que vivem em seus espaços, com intuito de otimizar a convivência entre meio ambiente e as pessoas. Na esteira desse movimento surgiram as “smart cities”, cidades inteligentes, as quais se desenvolvem economicamente e, concomitantemente, aumentam a qualidade de vida dos habitantes, gerando eficiência nas operações urbanas com base nas tecnologias e participação das pessoas nesse processo.
O mundo contemporâneo já vem discutindo com frequência, os desafios das cidades perante a atual conjuntura. As discussões centram-se nos problemas de mobilidade urbana, na forma de ser, pensar e agir dos grupos sociais e nos problemas ambientais causados pela humanidade. Diante desses novos desafios as cidades foram se transformando e sendo cada vez mais abordadas no meio acadêmico, surgindo vários estudos no sentido de caracterizar soluções inteligentes para os problemas e desafios detectados como consequência destas ações.
A metodologia utilizada no trabalho foi a pesquisa qualitativa, exploratória com consulta a fontes secundárias. Os critérios que nortearam a escolha da literatura para análise foram: cidades inteligentes, motivações para a implementação das cidades inteligentes, planos, resultados atuais e expectativas de resultados futuros, cenário internacional das cidades inteligentes. O indicador utilizado para analisar os dados foi o IESE: Cities in Motion Strategies que é uma plataforma de pesquisa lançada conjuntamente pela Centro de Globalização e Estratégia e Departamento de Estratégia.
São Paulo,a maior cidade do país, ocupa o topo do ranking CSC, foi escolhida por dispor do sistema de transporte mais integrado do país, liderando o ranking de mobilidade urbana. Belo Horizonte – MG situa-se atualmente na quinta posição entre as 50 cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil segundo o CSC - Connected Smart Cities em 2017. Contando com um dos principais polos tecnológicos do país, o Recife participa do ranking das cidades inteligentes brasileiras, principalmente pelas universidades, startups e pelo Porto Digital.
Percebeu-se que as cidades em análise possuem a categoria “economia” nas primeiras posições dos seus rankings, o que demonstra que nos dados analisados o fator econômico ainda é pertinente para o desenvolvimento das cidades, como também que as que possuem a vertente inteligente como diferencial das demais. As cidades que são destaque nesse estudo têm ao menos uma característica em comum. Nelas, o desenvolvimento econômico vai além da estatística e é pensado de uma maneira mais global. A segunda categoria que as cidades possuem em comum é o “meio ambiente”, e isto é pertinente.
ABDALA, L.; SCHREINER, T.; COSTA, E. M.; SANTOS, N. Como as cidades inteligentes contribuem para o desenvolvimento de cidades sustentáveis?: Uma revisão sistemática de Environ. and Urban Systems 27 585–607, literatura. Int. J. Knowl. Eng. Manag, v. 3, n.5, p. 98-120, 2014. AMERICAN CITIES OF THE FUTURE: Winners. 2013. Disponível em: . Acesso em: 02 maio 2018. CONNECTED SMART CITIES. Ranking Connected smart cities. Disponível em: . 2017. Acesso