Resumo

Título do Artigo

A EXPERIÊNCIA DE IMPLEMENTAR A COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA DA UFSC - DESAFIOS E RESULTADOS
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Tema

Educação e sustentabilidade

Autores

Nome
1 - ANNA CECILIA MENDONÇA AMARAL PETRASSI
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC - florianopolis Responsável pela submissão
2 - Antonio Cezar Bornia
-
3 - Branda Vieira
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - Engenharia Sanitária e Ambiental

Reumo

A Agenda 21 foi além das questões ambientais para abordar os padrões de desenvolvimento que causam danos ao meio ambiente. No Brasil, foi formulado pelo Ministério do Meio Ambiente, em 1999, o programa Agenda Ambiental da Administração Pública, conhecido como A3P. Formada por cinco eixos temáticos, a A3P dedicou um eixo exclusivamente à gestão adequada de resíduos sólidos, As orientações da A3P para esta área vão ao encontro da política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - lei 12.305/2010 e incluem o cumprimento da Coleta Seletiva Solidária, instituída pelo Decreto Federal 5.940/2006.
O papel das universidades no processo de indução a um desenvolvimento mais sustentável é vital, pois muitas destas instituições possuem dimensões de municípios e as suas atividades demandam um adequado gerenciamento dos resíduos sólidos, dentre os quais se destacam, além dos resíduos recicláveis, os resíduos perigosos de laboratório e de atenção à saúde. A gestão de resíduos nas universidades é complexa e, dadas suas dimensões, seus impactos são sentidos por toda comunidade.Como agente transformadora as universidades tem responsabilidades para com a sociedade.
Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a estimativa de geração de resíduos convencional é de 140 t/mês. Destes, estima-se que mais de 56 t/mês são de materiais recicláveis sem destinação adequada. A UFSC iniciou o processo de implantação da Coleta Seletiva Solidária com a inclusão dos catadores.
A UFSC iniciou o processo de implantação da Coleta Seletiva Solidária com a inclusão dos catadores, em 2016, por meio de um processo de planejamento participativo envolvendo atores internos e externos, transformando a universidade em laboratorio vivo.
Como resultados, tem-se o planejamento institucional e a mobilização, o impacto na visão que os trabalhadores envolvidos têm sobre si e sua legitimação perante a sociedade. Destaca-se a participação de estudantes no processo, que gerou trabalhos de pesquisa e atividades de divulgação e acompanhamento, sendo a universidade ela mesma um laboratório vivo.
A pratica do processo de planejamento com participação de servidores tecnicos, docentes e alunos, oportunizou a troca de experiencias e gerou multiplicadores para o processo, bem como trabalhos acadêmicos. Nos catadores que participaram do processo gerou um sentimento de pertença a algo maior com a consequente melhora na autoestima.