Resumo

Título do Artigo

SUSTENTABILIDADE: UM NOVO PARADIGMA PARA AS ORGANIZAÇÕES RURAIS
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Tema

Gestão de pessoas e sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Tainá Kowaleski
UNIJUI - UNIVERSIDADE DO NOROESTE DO ESTADO DO RS - Ciências Contábeis Responsável pela submissão
2 - MARIA MARGARETE BACCIN BRIZOLLA
UNIJUI - UNIVERSIDADE DO NOROESTE DO ESTADO DO RS - PPGDR - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL
3 - ROSELAINE FILIPIN
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI-Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS
4 - JOICE WOCIECHOSKI CAVALHEIRO
UNIJUI - UNIVERSIDADE DO NOROESTE DO ESTADO DO RS - Ciências Contábeis

Reumo

Em propriedades agrícolas existem várias formas de descrever sustentabilidade. No entanto, ainda que se tenha dimensões diferentes de um conceito para outro, a base da sustentabilidade em atividades agrícolas diz respeito a manutenção dos recursos produtivos internos (CREPALDI, 2012).
Rossato, Trindade e Brondani (2009), menciona que as informações de natureza socioambiental viriam qualificar os instrumentos de gestão, permitindo aos usuários melhores condições para avaliar os indicadores socioambientais. Sendo assim busca-se saber: Como um conjunto de indicadores, podem auxiliar os gestores na melhoria do desempenho de uma organização rural visando a sustentabilidade? Para tanto, o objetivo geral deste estudo foi identificar como um conjunto de indicadores podem auxiliar os gestores na melhoria do desempenho de uma organização rural visando a sustentabilidade.
Acerca das definições do conceito de sustentabilidade se revelam valores, percepções e visões políticas diferentes e conflitantes de como utilizar os recursos naturais.Todavia, essas definições se correlacionam com o crescimento populacional, uso de recursos não renováveis e pressão sobre o meio ambiente, buscando um equilíbrio de longo prazo para garantir as gerações futuras (DIAS, 2011). Em meio à problemática ambiental e as definições a respeito de sustentabilidade surge conceito do Triple Bottom Line. (ELKINGTON, 1994).
A análise e interpretação dos dados foi realizada através da organização de quadros, planilhas de modo a estabelecer indicadores que permitiram identificar e acompanhar o desempenho dos indicadores de sustentabilidade da organização estudada.Para esta pesquisa depois de coletados, os dados foram organizados em planilhas de cálculo, a partir de uma estrutura de informações organizadas para estruturar indicadores, as quais permitem identificar e acompanhar o desempenho no tocante a sustentabilidade da entidade em estudo.
Os achados indicam que a dimensão que mais contribuiu para o índice de sustentabilidade geral, foi a econômica. Os indicadores sociais e ecológicos, contribuíram em menor proporção, visto que quanto as questões ecológicas a organização é insustentável e quanto a dimensão social foi verificada a sustentabilidade intermediaria, o que remete a necessidade de preocupação com estas duas dimensões principalmente a ecológica.
Os resultados indicam a necessidade de ampliar as ações na melhoria do desempenho da organização, de modo a equilibras as três dimensões, visando a sustentabilidade da atividade, o que pode permitir melhorar seu desempenho no longo prazo. Dessa forma, é preciso destacar que alguns indicadores poderiam contribuir mais para a sustentabilidade, principalmente os ecológicos e sociais, nos quais se observou não haver uso de práticas agroecológicas nas atividades produtivas.
CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, 2012. DIAS, S. A Evolução da Contabilidade e a Questão Ambiental. Revista de Direito da Unigranrio, v. 4, n. 1, p. 29, 2011. ELKINGTON, J. Towards the sustainable corporation: Win-win-win business strategies for sustainable development. California Management Review, v.36, n.2, p.90-100, 1994. ROSSATO, M. V.; TRINDADE, L.; BRONDANI, G. Custos ambientais: um enfoque para a sua identificação, reconhecimento e evidenciação. Revista Universo Contábil, v. 5, n. 1, p. 72-87, 2009.