Resumo

Título do Artigo

PLANEJAMENTO URBANO E DESENVOLVIMENTO: UMA VISÃO DE STAKEHOLDERS NO MUNICÍPIO DE PRUDENTOPOLIS-PR
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Tema

Cidades Sustentáveis e Inteligentes / Smart Cities

Autores

Nome
1 - Elizandra Petriu Gasparelo
Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO - Unicentro. Guarapuava- Pr Responsável pela submissão
2 - Lisandro Pezzi Schmidt
Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO - Departamento e Programa de Pós-graduação em Geografia

Reumo

O representativo aumento do deslocamento da população para a cidade, trouxe junto a preocupação da qualidade de vida das pessoas tanto para os setores públicos, quanto para os privados e a formulação de políticas. Com os processos de desenvolvimento global, à medida que aumentam as concentrações da população urbana, os problemas ficam mais evidentes e desafiam soluções emergenciais para a sobrevivência. Bento et al (2018, p.484) afirmam que as cidades representam o maior desafio e a força mais importante deste século para solucionar as problemáticas da sociedade e do planeta.
O objetivo do artigo consiste em compreender as visões de diferentes stakeholders sobre os objetivos e ações do planejamento urbano e desenvolvimento no município de Prudentópolis-Pr. Tendo em vista o panorama de aceleradas transformações e contínua migração da população para os centros urbanos, o estudo se propõe a responder em sua investigação a seguinte questão: quais são os objetivos e as diretrizes traçadas para o planejamento urbano e desenvolvimento para uma cidade sustentável em Prudentópolis e qual a visão dos stakeholders?
Com o avanço da população nos centros urbanos, instigasse a preocupação em relação aos problemas existentes e como esses podem expandir. Bento et al (2018, p. 484), afirmam que as cidades representam o maior desafio e a força mais importante deste século para solucionar as problemáticas da sociedade e do planeta. É na cidade que se constroem as soluções para o meio ambiente, economia e inclusão social. A ONU (2015), em 2014, “54% da população mundial vivia em áreas urbanas, com projeção de crescimento para 66% em 2050. Em 2030, são estimadas 41 megalópoles com mais de 10 milhões de habitantes.
O método utilizado foi qualitativo, visto que buscou a compreender o ponto de vista de diferentes stakeholders de diferentes segmentos e posições sociais do município, através da revisão bibliográfica sobre o tema, com abordagem descritiva. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e diário de campo para as reuniões dos conselhos, com posterior análise de conteúdo.
Os resultados do trabalho evidenciaram que as estratégias existem, algumas um pouco mais aceleradas e outras com uma intensidade um pouco menor. Evidenciou-se que os pontos abordados de desenvolvimento sustentável e outros aspectos ligados aos objetivos da ODS e da Agenda 2030, são discutidos pelos conselhos do município, porém existe uma lacuna de um período de tempo até que as alterações propostas cheguem a publicação por meio de um meio oficial de legislação municipal. Pode-se afirmar que a sociedade como um todo através de suas representações tem se preocupado com os desafios e tendências
Analisando os objetivos propostos pela ONU, percebem-se amplas questões que deverão ser tratadas e, para que assim, os objetivos estabelecidos sejam alcançados e, sobretudo, que além do comprometimento com as metas traçadas realmente a qualidade de vida e o acesso aos serviços essências seja evidente para a população. Conclui-se a análise que as estratégias até são discutidas mas são pouco divulgadas para os munícipes, fato relevante e, que em muitos aspectos, os entrevistados afirmaram não conhecer as estratégias do município.
Bento, S. C.; Conti, D. M.; Baptista, R. M. & Ghobril, C. N. (2018). As Novas Diretrizes e a Importância do Planejamento Urbano para o Desenvolvimento de Cidades Sustentáveis. Rev. Gest. Ambient. Sustentabilidade, São Paulo, 7(3), 469-488. Disponível em: http://www.revistageas.org.br/ojs/index.php/geas/article/view/1342/pdf. Acesso em 20/02/2019. Munck, L.(2013). Gestão da sustentabilidade nas organizações :um novo agir frente à lógica das competências. São Paulo: Cengage Learning.